Por Ian Simpson
WASHINGTON (Reuters) - Ativistas indignados com os comentários do presidente-eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, contra minorias como muçulmanos e mexicanos, preparam uma semana de protestos antes da posse do republicano, que deve começar neste sábado com uma marcha pelos direitos civis em Washington.
O reverendo Al Sharpton, líder de um grupo de direitos civis, planeja uma passeata pelo National Mall até o memorial Martin Luther King Jr., localizado a três quilômetros de distância das escadarias do Capitólio, onde Trump será empossado no dia 20 de janeiro.
Trump foi o vencedor em sua primeira disputa a um cargo eletivo, e sua campanha teve como pano de fundo promessas raivosas e populistas que incluem a construção de um muro ao longo da fronteira com o México e restrições na imigração de países muçulmanos, além de promessas de punições a empresas que retirem empregos dos EUA.
Os polêmicos comentários de Trump contra mulheres e imigrantes e suas promessas de acabar com a reforma do sistema de saúde feita por Barack Obama, a marca doméstica de sua administração, espalharam revolta em setores da esquerda, que planejam uma série de protestos.
Os organizadores esperam cerca de 25 mil pessoas nas ruas na passeata deste sábado.