Por Juan Bustamante
LUJÁN, Argentina (Reuters) - Pré-candidato presidencial argentino mais bem colocado nas pesquisas, Daniel Scioli interrompeu uma viagem à Itália, onde iria tratar de seu braço prostético, e voltou à província que governa em meio às críticas crescentes pela maneira como está lidando com as enchentes que forçaram milhares de pessoas a abandonar suas casas.
Ventanias intensas levaram chuva pesada para Buenos Aires pelo sétimo dia seguido nesta quinta-feira, levando Scioli a declarar uma emergência de alagamento e defender os investimentos de seu governo em obras de saneamento e drenagem.
A província de Buenos Aires, aproximadamente do tamanho do Equador, abriga um de cada três argentinos e será um campo de batalha crucial na eleição presidencial de 25 de outubro.
Moradores revoltados se queixaram de que os esforços de combate às enchentes, que já mataram várias pessoas, têm sido lentos.
"Ninguém veio nos ajudar, perguntar se precisamos de alguma coisa", disse Maria de los Angeles, uma vítima dos alagamentos, na cidade de Luján, localizada 68 quilômetros ao noroeste da capital.
Scioli, candidato do partido da presidente argentina, Cristina Kirchner, afirmou ter se mantido em contato com as agências que coordenam a reação às enchentes durante sua ausência.
(Reportagem adicional de Richard Lough e Juliana Castilla, em Buenos Aires)