Aneel diz que outubro terá bandeira tarifária vermelha patamar 1
Por Andrew Osborn e Vladimir Soldatkin
MOSCOU (Reuters) - O presidente russo, Vladimir Putin, ofereceu ao seu homólogo norte-americano, Donald Trump, nesta segunda-feira, um acordo de controle de armas nucleares que estenderia o último tratado que limita as armas nucleares de ambos os países por um ano, enquanto Moscou e Washington discutem o que vem a seguir.
Rússia e Estados Unidos possuem, de longe, os maiores arsenais nucleares do mundo. O último tratado remanescente entre eles que limita o número dessas armas expira em 5 de fevereiro do ano que vem.
O novo tratado Start abrange armas nucleares estratégicas – aquelas projetadas por cada lado para atingir os centros de poder militar, econômico e político do inimigo – e limita o número de ogivas posicionadas em 1.550 para cada um. Ambos provavelmente violarão esse limite se o tratado não for prorrogado ou substituído.
Putin, que afirmou que sua proposta é do interesse da não proliferação global e poderia ajudar a estimular o diálogo com Washington sobre o controle de armas, tem sido pressionado por Trump para concordar em encerrar a guerra na Ucrânia, algo que Moscou afirma ser parte de uma série de questões de segurança que elevaram as tensões entre Leste e Oeste ao seu nível mais perigoso desde a Guerra Fria.
A oferta, feita em um momento em que a Ucrânia tenta persuadir Trump a impor sanções mais severas à Rússia, foi tornada pública por Putin em uma reunião de seu Conselho de Segurança.
"A Rússia está diposta a continuar aderindo aos limites numéricos centrais do Novo Tratado Start por um ano após 5 de fevereiro de 2026", disse o presidente russo.
"Posteriormente, com base na análise da situação, tomaremos uma decisão sobre a manutenção dessas restrições voluntárias autoimpostas."
"Acreditamos que essa medida só será viável se os Estados Unidos agirem de maneira semelhante e não tomarem medidas que minem ou violem o equilíbrio existente de capacidades de dissuasão", acrescentou.
A proposta parece ser uma mudança unilateral de política por parte de Moscou, que até agora insistiu que só se envolveria com Washington nessas questões se os laços gerais – prejudicados por divergências gritantes sobre a guerra na Ucrânia – melhorassem.
Não houve resposta imediata de Washington.