LONDRES (Reuters) - Alla Pugacheva, rainha da música pop soviética, denunciou neste domingo a guerra patrocinada pelo presidente Vladimir Putin na Ucrânia, que ela afirmou estar matando soldados com objetivos ilusórios, sobrecarregando pessoas comuns e transformando a Rússia em um pária global.
Desde a invasão iniciada em 24 de fevereiro, a Rússia reprimiu dissidentes, multando artistas que façam comentários contra a guerra. A TV estatal apresenta os críticos como traidores da pátria.
Pugacheva, de 73 anos, um ícone soviético e pós-soviético e provavelmente a mulher mais famosa da Rússia, pediu que o país também a classifique como "agente estrangeira" depois que seu marido, o comediante de TV Maxim Galkin, de 46 anos, passou a ser incluído na lista estatal, alguns dias atrás.
"Peço que me incluam nas listas de agentes estrangeiros do meu amado país porque sou solidária com meu marido", disse Pugacheva no Instagram, que é proibido na Rússia.
Pugacheva disse que seu marido é um patriota que quer um país próspero com paz, liberdade e um "fim da morte de nossos meninos por objetivos ilusórios".
(Por Guy Faulconbridge)