LONDRES (Reuters) - A rainha Elizabeth inaugurou nesta quinta-feira um memorial em homenagem aos militares e civis britânicos que serviram durante as guerras recentes no Golfo Pérsico, no Afeganistão e no Iraque e a seu trabalho "para levar paz e estabilidade".
Quase 700 efetivos britânicos morreram nos três conflitos entre 1990 e 2015, e centenas de milhares atuaram nas Forças Armadas ou em esforços humanitários.
"Seremos gratos a eles para sempre pelo papel que desempenharam", disse a monarca de 90 anos em uma mensagem para o programa oficial do evento.
"É com orgulho que homenageamos a contribuição de todos esses membros das Forças Armadas e civis que serviram nosso país – em casa e no exterior – enquanto se empenhavam em levar a paz e estabilidade ao Iraque e ao Afeganistão".
O memorial, situado em jardins que margeiam o rio Tâmisa, é composto por duas grandes pedras – uma simbolizando o Iraque e outra o Afeganistão – ligadas por um grande medalhão de bronze no qual um lado retrata o empenho militar e o outro a contribuição civil e humanitária.
Ao custo de um milhão de libras esterlinas e financiada por doações públicas, a escultura foi revelada após um serviço discreto para 2.500 veteranos e convidados, entre eles todas as figuras de alto escalão da realeza britânica e os ex-premiês John Major e Tony Blair, os líderes do país durante as guerras.
Um dos netos da rainha, o príncipe Harry, que serviu duas vezes no conflito afegão, leu uma passagem da Bíblia.
Cerca de 53 mil efetivos participaram da Guerra do Golfo de 1991 para expulsar as tropas iraquianas de Saddam Hussein do Kuwait, e 47 morreram.