WASHINGTON (Reuters) - O reconhecimento do presidente norte-americano Joe Biden de que o massacre de 1915 contra os armênios nos últimos anos do Império Otomano foi um genocídio busca honrar as vítimas e não atribuir responsabilidade, disse uma autoridade sênior do Governo, enfatizando que Washington ainda vê Ankara como um importante aliado na OTAN.
A primeira ligação por telefone de Biden com o presidente turco Tayyip Erdogan na sexta-feira foi “profissional” e “objetiva”, disse a autoridade, sob a condição de anonimato, a repórteres.
Durante a ligação, Biden disse a Erdogan que planejava fazer um anúncio sobre a declaração de genocídio, disse a autoridade, e o estado das relações EUA-Turquia, que deterioraram bastante nos último dois anos também foi brevemente discutido.
“O presidente deseja trabalhar de maneira próxima com o presidente Erdogan para tratar desses assuntos, e é por isso que ele sugeriu que eles se encontrem em pessoa quando ambos estiverem na cúpula da OTAN em junho, para ter uma discussão abrangente de todas essas questões”, afirmou a autoridade.
(Reportagem de Humeyra Pamuk)