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LONDRES (Reuters) - A renúncia do príncipe Andrew a seus títulos reais foi o "curso de ação correto", disse um alto ministro do governo britânico nesta segunda-feira, um dia após a polícia dizer que estava examinando alegações de que ele procurou ajuda de um policial para desacreditar uma mulher que o acusou de abuso sexual.
Irmão mais novo do Rei Charles, Andrew disse na semana passada que não usaria mais seu título de Duque de York, entre outros, após anos de críticas sobre seu comportamento e suas conexões com o falecido agressor sexual norte-americano Jeffrey Epstein. Andrew, que permanecerá príncipe, negou consistentemente qualquer irregularidade.
Uma decisão judicial do ano passado mostrou que o governo britânico acreditava que um dos parceiros comerciais próximos de Andrew era um espião chinês. Andrew disse na época que havia cortado todo contato com o empresário.
"Concordamos e apoiamos a decisão que a família real e o príncipe Andrew tomaram", disse Bridget Phillipson, ministra da Educação e membro sênior do parlamento, à Sky News.
"Acreditamos que esse seja o caminho certo a seguir."
Quando questionada sobre os pedidos para a remoção do título de príncipe de Andrew, Phillipson disse que não era uma questão para o governo, mas sim para a família real decidir.
Andrew renunciou ao título de Duque de York dias antes do lançamento de um livro de memórias póstumo de Virginia Giuffre, uma das acusadoras mais proeminentes de Epstein, que contém novas alegações contra o príncipe, que resolveu um caso civil com ela em 2022.
Em "Nobody’s Girl" (Garota de Ninguém, em tradução livre), obtido pela BBC antes da publicação, Giuffre alega que temia "morrer como escrava sexual" sob o controle de Jeffrey Epstein. Ela descreve três supostos encontros sexuais com Andrew, incluindo um envolvendo Epstein e várias outras mulheres jovens.
O livro de memórias também alega que Andrew adivinhou corretamente a idade de Giuffre -- 17 anos -- quando se conheceram, e inclui detalhes de encontros em Londres, Nova York e na ilha particular de Epstein.
O Palácio de Buckingham foi contatado para comentar.
(Reportagem de Sam Tabahriti)
