Por Ginger Gibson
WASHINGTON (Reuters) - Donald Trump é o pré-candidato republicano de maior confiança para cuidar da economia, tratar com líderes estrangeiros e servir como chefe de Estado, de acordo com uma nova pesquisa da Reuters/Ipsos realizada com republicanos após o terceiro debate do partido.
Além disso, mais republicanos confiariam nele no que diz respeito a armas nucleares do país.
Em termos de aprovação geral, Trump foi escolhido por 31 por cento dos republicanos ouvidos pela Reuters/Ipsos em uma pesquisa online conduzida de 28 de outubro a 2 de novembro, que possui margem de erro de 4,4 pontos percentuais.
O neurocirurgião aposentado Ben Carson ficou em segundo, com 18 por cento. O senador da Flórida Marco Rubio e o ex-governador Jeb Bush empataram em terceiro, com 10 por cento cada.
Para os que ainda estão confusos sobre como Trump se mantém forte na liderança de dois dígitos na maioria das pesquisas presidenciais primárias, é possível ver o quanto os eleitores republicanos confiam no pré-candidato. A confiança crescente mostra que a mensagem da campanha de Trump --que sua experiência em negócios significa que eleitores deveriam deixá-lo negociar acordos comerciais ou enfrentar o presidente russo, Vladimir Putin-- é ressonante.
Na pergunta se os eleitores confiam nos candidatos para administrar a economia, 59 por cento dos entrevistados disseram "sim" para Trump.
Nenhum dos outros pré-candidatos republicanos chegou perto. Carson ficou em segundo, com 36 por cento dizendo que confiavam nele para gerenciar a economia. Rubio ficou em terceiro, com 27 por cento, seguido por Carly Fiorina, com 25 por cento.
A pesquisa indicou que Trump e Carson conquistaram os maiores benefícios do debate.
Dos republicanos ouvidos pela pesquisa, 31 por cento disseram que o debate mudou sua opinião sobre Carson e tornando-a mais positiva. O mesmo foi dito por 29 por cento das pessoas sobre Trump, mas 22 por cento disseram ter uma atitude negativa em relação a ele.
O debate pode ter feito o maior dano para Bush. Vinte e nove por cento disseram que após o debate ficaram com uma imagem mais negativa de Bush.