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Rio vai tratar no máximo 60% da Baía de Guanabara para Jogos, diz governador

Publicado 13.04.2015, 18:39
© Reuters. Peixes mortos na Baía de Guanabara

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, admitiu nesta segunda-feira que o Estado vai conseguir tratar no máximo 60 por cento do esgoto lançado na Baía de Guanabara até os Jogos Olímpicos de 2016.

A meta prevista inicialmente era tratar 80 por cento dos resíduos descartados na Baía de Guanabara, onde vão ocorrer as provas de vela em 2016.

"Para a Olimpíada não dá tempo...nós estamos com 49 por cento hoje e acredito que possa se chegar a 55 ou 60 por cento dependendo da liberação das obras", disse ele a jornalistas durante posse da nova presidência da Câmara de Comércio Americana do Rio.

O governador admitiu que o não cumprimento da meta considerada como um dos principais legados dos Jogos pode frustrar a comunidade internacional, mas afirmou que o Estado não deixará o objetivo de lado.

Segundo Pezão, os investimentos que vêm sendo feitos apontam para a possibilidade de se chegar aos 80 por cento somente no fim de 2018, quando termina o mandato do governador.

"Se pudéssemos ter todos os investimentos que programamos até os Jogos isso seria extraordinário...alguns vão estar prontos, mas algumas obras da Baía de Guanabara vão ficar para depois", afirmou. "Vamos entregar até o final de 2018...para a Olimpíada não dá tempo."

© Reuters. Peixes mortos na Baía de Guanabara

Além do cronograma de obras e investimentos, Pezão apontou entraves legais como barreiras para algumas obras olímpicas no Rio de Janeiro. Ele citou como exemplo a dragagem das lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá, locais que vão concentrar parte da atividade olímpica em 2016.

"O MPF (Ministério Público Federal) não está aceitando o termo de ajuste de conduta que a gente fez com o Ministério Público Estadual. O dinheiro está na conta e já poderíamos estar fazendo essas obras; temos burocracia, órgãos de fiscalização e ações que impedem a gente de estar num ritmo melhor das obras", avaliou Pezão.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

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