Por Jill Serjeant
LOS ANGELES (Reuters) - A equipe de advogados de Roman Polanski iniciou uma nova tentativa para resolver o caso de estupro de 1977 envolvendo o cineasta e liberar a sua volta para os Estados Unidos sem que ele precise ficar mais tempo na prisão.
Harland Braun, advogado de Los Angeles do diretor vencedor do Oscar, afirmou nesta quinta-feira que Polanski deseja poder viajar livremente e visitar a sepultura da sua mulher, Sharon Tate, que foi assassinada em Los Angeles por seguidores de Charles Manson em 1969.
Braun declarou ter escrito ao juiz do caso de Polanski na Califórnia, e uma sessão foi marcada para 24 de fevereiro.
O caso do franco-polonês Polanski, de 83 anos, permanece notório depois de quatro décadas. Ele se declarou culpado em Los Angeles em 1977 por ter mantido relação sexual com uma menina de 13 anos e ficou 42 dias na prisão depois de um acordo judicial, mas mais tarde fugiu dos EUA, temendo uma sentença de prisão longa, se o acordo fosse anulado.
Tanto a Polônia quanto a Suíça rejeitaram pedidos norte-americanos pela extradição do cineasta nos últimos sete anos.