(Reuters) - A Rússia e a Ucrânia trocaram 100 prisioneiros cada uma após dois anos de guerra, tendo os Emirados Árabes Unidos como intermediário, anunciaram os dois países nesta quinta-feira.
Em publicação no aplicativo de mensagens Telegram, o Ministério da Defesa da Rússia deu poucos detalhes sobre a troca, mas afirmou que os soldados que retornam ao país passarão por exames médicos em Moscou.
O ministério reconheceu a “mediação humanitária” dos Emirados Árabes Unidos, assim como do órgão ucraniano que coordenou a troca dos prisioneiros de guerra.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, afirmou também no Telegram que a maioria dos que foram trazidos à nação participaram da defesa no Porto de Mariupol, no Mar de Azov, capturado por forças russas em maio de 2022.
Ao lado da postagem, havia fotos dos soldados enrolados na bandeira nacional, azul e amarela, abraçando-se e falando ao telefone.
O comitê de coordenação ucraniano para prisioneiros de guerra afirmou que 28 dos combatentes estavam feridos ou doentes.
Também informou que 84 participaram da defesa de Mariupol, e os demais serviram nas regiões de Donetsk e Luhansk, ocupadas parcialmente pelas forças russas.
(Reportagem de Maxim Rodionov, Yuliia Dysa e Ron Popeski)