MOSCOU (Reuters) - O Ministério das Relações Exteriores da Rússia reivindicou nesta terça-feira direito de visitar dois cidadãos russos detidos na semana passada no leste da Ucrânia, que segundo Kiev são soldados russos responsáveis por "atos terroristas" em território ucraniano.
Kiev disse na segunda-feira que os dois homens mataram soldados ucranianos e serão processados. A Ucrânia tem utilizado os dois russos para sustentar suas acusações sobre participação direta russa no conflito separatista. Moscou nega envolvimento em atividade militar.
A embaixada da Rússia em Kiev pediu para se encontrar com os homens detidos e fornecer a eles "a ajuda necessária de acordo com as normas do direito internacional", disse o ministério em comunicado.
"O Ministério da Defesa da Federação Russa... já disse que esses cidadãos não estão atualmente servindo nas Forças Armadas russas", acrescentou o ministério em comunicado.
Segundo a agência de notícias Tass, o porta-voz do Ministério da Defesa russo Igor Konashenkov disse que os dois presos serviram às Forças Armadas russas no passado, mas não eram mais soldados em 17 de maio, dia em que foram capturados.
(Reportagem de Katya Golubkova)