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Sem astronautas, Starliner desacopla de estação espacial para voltar à Terra

Publicado 06.09.2024, 20:35
Atualizado 06.09.2024, 20:40
© Reuters. Astronautas da Nasa Butch Wilmore e Suni Williamsn25/04/2024nREUTERS/Joe Skipper
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Por Joey Roulette

© Reuters. Astronautas da Nasa Butch Wilmore e Suni Williams
25/04/2024
REUTERS/Joe Skipper

WASHINGTON (Reuters) - A espaçonave Starliner, da Boeing (NYSE:BA), desacoplou nesta sexta-feira da Estação Espacial Internacional, deixando para trás sua primeira tripulação de astronautas norte-americanos e retornando vazia para a Terra, para finalizar uma longa missão de teste assolada por falhas técnicas.

Os astronautas da Nasa Butch Wilmore e Suni Williams, que se tornaram os dois primeiros a voarem na Starliner, em julho, permaneceram na Estação Espacial Internacional com sete outros astronautas, em órbita a 450 quilômetros de distância, enquanto a espaçonave partia de forma autônoma do laboratório às 19h04, no horário de Brasília, para uma viagem de seis horas com destino à Terra.    Os dois astronautas se despediram da cápsula, cujos problemas no sistema de propulsão foram responsáveis por alongar sua estadia de oito dias para uma missão de oito meses de duração. Abastecidos com comida e suprimentos extras, Wilmore e Williams vão retornar em um veículo da SpaceX em fevereiro de 2025, anunciou a Nasa na semana passada.    Desde então, engenheiros da Boeing fizeram a instalação de um novo software na Starliner, para que ela retorne sem tripulação. A viagem será crucial para testar a manobrabilidade da espaçonave.

A cápsula terá de usar seus propulsores de manobra para descer gradualmente para a órbita e reentrar a atmosfera terrestre por volta das 00h17 do sábado, para depois pousar à 01h03, com o auxílio de paraquedas, no White Sands Space Harbor, um local de testes militares no Novo México.    Cinco dos 28 propulsores de manobra da Starliner falharam com Wilmore e Williams a bordo, durante a aproximação para a Estação Espacial Internacional, em junho. O mesmo sistema de propulsão apresentou vários vazamentos de gás hélio, usado para pressurizá-los.    Apesar de ter feito o acoplamento com sucesso no dia 6 de junho, os defeitos provocaram uma investigação de meses feita pela Boeing, com a ajuda da Nasa. Tal inspeção já custou à empresa 125 milhões de dólares, levando o estouro do orçamento do programa Starliner para pouco mais de 1,6 bilhão de dólares desde 2016, de acordo com uma análise feita pela Reuters com registros de valores mobiliários.    Os problemas da espaçonave persistem desde que ela apresentou defeitos em um voo de teste em 2019, sem tripulação, para a ISS. A nave refez a missão em 2022 e teve sucesso, embora alguns dos propulsores tenham apresentado defeitos.    A Boeing espera recuperar a cápsula da Starliner no Novo México e continuar investigando por que os propulsores falharam no espaço.    Contudo, a seção que os abriga tem previsão de se destacar da cápsula pouco antes de ela entrar na atmosfera terrestre. O módulo de serviço que leva os propulsores com defeito vai queimar na atmosfera. Assim, a Boeing terá de usar testes simulados para descobrir o que ocorreu com o hardware no espaço.    (Reportagem de Joey Roulette)

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