CENTRAL, Estados Unidos (Reuters) - O senador Lindsey Graham, do Estado norte-americano da Carolina do Sul, entrou nesta segunda-feira na disputa pela indicação do Partido Republicano para concorrer à Presidência, colocando as críticas à política externa do presidente Barack Obama como o foco principal de sua campanha para a Casa Branca.
"Aqueles que acreditam que podemos nos desligar do mundo e ficamos seguros à distância, votem em outra pessoa. Não sou o homem de vocês", disse ele em um evento em sua cidade natal, Central, ao anunciar a candidatura.
Graham, de 59 anos, é o nono republicano a anunciar pré-candidatura à Casa Branca, em uma disputa que inclui nomes mais conhecidos como os senadores Ted Cruz, do Texas, e Marco Rubio, da Flórida. O ex-governador da Flórida Jeb Bush e outros também devem entrar nessa corrida nas próximas semanas.
Crítico das negociações de Obama com o Irã sobre o programa nuclear da República Islâmica, Graham foi um dos 47 senadores republicanos que assinaram uma carta, em março, fazendo um alerta à liderança de Teerã, numa intervenção bastante incomum na política externa dos EUA.
Graham disse que os EUA precisam aumentar a luta contra militantes islâmicos extremistas no exterior para evitar que realizem ataques contra o território norte-americano, como fizeram em 11 de setembro de 2011.
"Eu quero ser presidente para derrotar os inimigos que tentam nos matar, e não apenas sancioná-los ou criticá-los ou contê-los, mas derrotá-los", disse. "Simplesmente, o islã radical está se tornando selvagem".