NOVA YORK (Reuters) - A oposição generalizada à ordem de restrição de imigração do presidente norte-americano, Donald Trump, se provou um impulso para a CrowdJustice, uma empresa iniciante que ajuda pessoas e organizações a levantarem dinheiro para financiar disputas judiciais.
A CrowdJustice, que até agora era baseada na Inglaterra, adiantou em três semanas a data de lançamento de suas operações nos Estados Unidos para aproveitar as várias campanhas para defender as vítimas das ordens contra imigração de Trump, que atingem sete países de maioria muçulmana.
"Nós mudamos nosso lançamento nos EUA para que possamos começar a operar logo depois que a ordem executiva foi anunciada para dar uma plataforma para levantarmos dinheiro e aumentar a atenção do público", disse a presidente-executiva da CrowdJustice, Julia Salasky, em entrevista.
O primeiro caso nos EUA tem como objetivo levantar recursos para ajudar Tareq e Ammar Aziz, dois irmãos do Iêmen que foram deportados para a Etiópia depois de chegarem ao aeroporto internacional de Dulles, na Virgínia, em 28 de janeiro, horas depois de Trump assinar a ordem.
A campanha "Aziz v. Trump", que está sendo liderada pela organização sem fins lucrativos Legal Aid Justice Center, tinha como objetivo levantar 15 mil dólares no CrowdJustice, mas ampliou a meta para 60 mil dólares depois de conseguir os 15 mil em seis horas.
(Por Anna Irrera)