BENGHAZI, Líbia (Reuters) - Um suicida bateu um carro cheio de explosivos contra um grupo de soldados líbios no centro de Benghazi nesta terça-feira, matando três e ferindo 11 militares, de acordo com um médico e uma fonte militar.
Ataques suicidas se tornaram frequentes na cidade portuária, onde forças leais ao governo internacionalmente reconhecido do país enfrenta militantes islâmicos.
O carro-bomba tinha como alvo um grupo de soldados durante um confronto em uma rua próxima ao porto da cidade e base naval, onde forças pró-governo e brigadas islâmicas lutam quase diariamente.
Forças leais ao governo internacionalmente reconhecido da Líbia estão em confronto com grupos islâmicos na segunda maior cidade do país desde o ano passado, parte de uma tentativa maior desde que Muammar Gaffadi foi tirado do poder e morto em 2011.
Forças do Exército apoiadas por moradores armados reconquistaram algumas áreas em Benghazi que foram perdidas para brigadas islâmicas no ano passado, mas críticos dizem que o uso de aviões de guerra tornou partes da cidade em escombros, sem ganhar muitos territórios.
O confronto em Benghazi destaca o caos na Líbia, onde dois governos rivais buscam o controle. O primeiro-ministro oficial se sediou no leste desde que a capital, Trípoli, foi tomada por um grupo rival que criou seu próprio governo.
(Reportagem de Ayman al-Warfalli)