Por Tarek Amara
TÚNIS (Reuters) - Um homem suspeito de ser um militante islâmico foi preso nesta quarta-feira após ferir dois policiais com uma faca perto do Parlamento, em Túnis, informou o Ministério do Interior da Tunísia, em um raro incidente em um país cuja segurança foi reforçada desde ataques letais em 2015.
O agressor era conhecido pelas autoridades e disse, após o ataque, que considerava os policiais como "tiranos", segundo o comunicado.
Um dos policiais foi hospitalizado após ser ferido no pescoço, enquanto o outro sofreu apenas lesões leves, disse.
"Eu vi um homem jovem com uma barba grossa tentando matar um policial. Ele colocou a faca no pescoço dele antes de ser perseguido por um segundo policial", disse uma testemunha à Reuters. "Ele gritou 'Allahu Akbar' (Deus é grande) enquanto atacava o policial."
O Ministério do Interior disse que o suspeito dessa quarta-feira confessou que "aderiu ao pensamento takfiri há três anos e que acredita que matar forças de segurança é uma forma de jihad".
"Pensamento takfiri" se refere a uma visão de que muçulmanos devem proclamar outros muçulmanos infiéis e justificar ataques contra eles.