ESTOCOLMO (Reuters) - Procuradores suecos disseram nesta quinta-feira que suspenderam as investigações sobre as acusações de abuso sexual feitas em 2010 contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, porque venceu o prazo de apresentar acusações formais.
Os procuradores disseram, no entanto, que iriam continuar com investigações sobre um suposto estupro cometido por Assange, também em 2010.
Assange nega as acusações e está vivendo dentro da embaixada do Equador em Londres desde 2012 para evitar extradição para a Suécia. O Equador garantiu asilo para Assange.
Ele teme que, caso a Grã-Bretanha o extradite para a Suécia, seria então extraditado para os Estados Unidos, onde enfrentaria julgamento por um dos maiores vazamentos de informação na história norte-americana, após publicar documentos militares e diplomáticos dos EUA cinco anos atrás.
Os procuradores na Suécia precisam apresentar acusações de abuso sexual e coerção ilegal - alegações feitas contra Assange - no prazo de cinco anos. Eles possuem mais cinco anos para apresentar quaisquer acusações sobre um suposto estupro.
(Reportagem de Simon Johnson e Daniel Dickson)