RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira que o sistema de distribuição de senhas estudado pelo governo para o ingresso de venezuelanos na fronteira em Roraima seria aplicado apenas àqueles que entram no Brasil para comprar alimentos e remédios ou para receber vacinas, e garantiu que o fechamento da fronteira é inegociável.
Na véspera, Temer afirmou em entrevista a uma rádio que o governo estudava limitar a entrada de venezuelanos a um determinado número por dia, com distribuição de senhas, para tentar organizar a situação na cidade fronteiriça de Pacaraima devido à crise provocada em Roraima pelo grande influxo de pessoas que fogem do país vizinho. [nL2N1VK0H7]
Após a declaração do presidente na quarta-feira, o Palácio do Planalto esclareceu, por meio de nota, que a possível distribuição de senhas visa "aprimorar o atendimento humanitário em Roraima", e não o fechamento da fronteira.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)