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"The Handmaid's Tale" volta mais sombria e arrepiante em 2ª temporada

Publicado 24.04.2018, 13:48
© Reuters. Atriz de The Handmaid's Tale Madeline Brewer

Por Jill Serjeant

LOS ANGELES (Reuters) - A série "The Handmaid's Tale" volta à televisão nesta semana com seu retrato arrepiante de um futuro próximo no qual as mulheres se tornam cidadãs de segunda classe parecendo ainda mais sombria e visionária do que nunca.

Isso não é um acaso. A produção vencedora do Emmy está se distanciando do romance distópico de Margaret Atwood lançado em 1985 e explorando mais a fundo como os Estados Unidos foram da democracia a um Estado totalitário ficcional chamado Gilead.

Neste, a poluição provocou uma infertilidade generalizada, as mulheres estão proibidas de ler, não podem controlar dinheiro e todos se espionam.

"Começamos a primeira temporada sentindo que não podíamos decepcionar Margaret Atwood", disse Warren Littlefield, um dos produtores executivos da série.

"Depois, logo após a eleição (presidencial de 2016), à medida que este governo Trump pré-Gilead se desdobrava, sentimos a necessidade de não decepcionar a América", disse.

"Somos contadores de história, mas nosso mundo tal como o retratamos é relevante e os temas são mais relevantes do que nunca", acrescentou Littlefield.

A segunda temporada estreia na quarta-feira na plataforma de streaming Hulu, retomando exatamente de onde a temporada inicial se encerrou em junho, quando Offred (Elisabeth Moss), agora grávida, é levada para ser punida por um ato de rebelião em massa cometido por um grupo de aias de Gilead.

Os flashbacks pré-Gilead mostram como os direitos humanos e civis foram minados, a ponto de as mulheres precisarem do consentimento de seus parceiros para obter métodos contraceptivos, são pressionadas a serem mães e donas de casa e os gays perdem as proteções legais e passam a sofrer perseguições.

© Reuters. Atriz de The Handmaid's Tale Madeline Brewer

As rememorações também dão aos espectadores um primeiro e terrível vislumbre das colônias poluídas citadas no livro, nas quais mulheres inférteis ou dissidentes são forçadas a viver em condições semelhantes às de campos de concentração.

"Há muita coisa que extraímos do mundo em que estamos vivendo", contou Littlefield. "A série tentou dramatizar algumas questões de direitos humanos que estamos vivendo no mundo para entender 'como isso aconteceu'", disse.

A primeira temporada estreou em abril de 2017, mas a produção começou muito antes de Hillary Clinton perder sua chance de se tornar a primeira mulher na Casa Branca e Donald Trump ser eleito presidente.

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