Por William James
LONDRES (Reuters) - O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, visitou nesta segunda-feira a nova embaixada dos Estados Unidos em Londres, dias após o presidente dos EUA, Donald Trump, criticar a mudança para novas instalações diplomáticas que custaram 1 bilhão de dólares como um "acordo ruim" fechado pelo governo do antecessor Barack Obama.
Trump cancelou mais cedo neste mês uma viagem a Londres para inaugurar a nova embaixada, dizendo não querer endossar um acordo ruim fechado pelo governo Obama para vender o prédio da antiga embaixada por "trocados".
Tillerson foi recebido pelo embaixador norte-americano, Woody Johnson, conforme operários terminavam de plantar arbustos nos jardins da nova embaixada. O principal diplomata dos Estados Unidos foi recebido por alguns fuzileiros navais que estão designados à embaixada.
"Esta embaixada, na verdade, realmente vai funcionar", disse o embaixador norte-americano Johnson antes da chegada de Tillerson.
Perguntado se haverá uma cerimônia de inauguração, o embaixador Johnson disse: "Em algum momento iremos fazer isso, mas não há urgência. Iremos fazer quando for o momento certo".
A decisão de transferir a embaixada dos Estados Unidos de sua localização atual na Grosvenor Square (NYSE:SQ), na exclusiva área de Mayfair, em Londres, para um local no lado sul do Tâmisa foi tomada em 2008, durante o governo de George W. Bush, mas entrou em prática na administração de Obama.
A nova embaixada é uma autêntica fortaleza, recuada ao menos 30 metros de prédios próximos --na maioria prédios altos residenciais recém-construídos-- e possui alojamentos para fuzileiros navais permanentemente designados à embaixada.
A construção de um bilhão de dólares foi financiada pela venda de outras propriedades em Londres.
(Reportagem de William James)