AMÃ (Reuters) - Três oficiais de inteligência jordanianos e dois outros agentes de segurança foram mortos em um ataque em seu escritório em um campo de refugiados palestino perto da capital jordaniana, Amã, e um suspeito foi preso, disseram autoridades nesta segunda-feira, afirmando que parecia ser um "indivíduo e ato isolados".
O incidente no campo de Baqaa, o maior do tipo na Jordânia, sacudiu o reino árabe apoiado pelos Estados Unidos, cuja relativa estabilidade o distingue de vizinhos devastados pela guerra, a Síria ao norte e o Iraque a leste.
As investigações iniciais sugeriram que o ataque ao escritório do departamento de inteligência no campo de Baqaa foi um "ato individual e isolado", disse o porta-voz do governo jordaniano Mohammad al-Momani. Ele não deu mais detalhes.
Mais cedo, quando a Jordânia anunciou o incidente, Momani o descreveu como um ataque terrorista, acrescentando que, além dos três oficiais, foram mortos um guarda e um operador da central telefônica no escritório de segurança.
Dois moradores disseram que o suspeito era um palestino de 22 anos do acampamento de Baqaa sem inclinações islâmicas. Eles disseram que o rapaz foi visto agindo de forma suspeita em uma mesquita em desuso na área e, quando ele tentou resistir à prisão, disparou contra alguém, ferindo levemente a pessoa, mas usando uma pistola que teria sido usada no ataque.
Uma grande proporção das mais de 7 milhões de pessoas da Jordânia é descendente de refugiados palestinos que fugiram depois da criação de Israel em 1948.
(Por Suleiman Al-Khalidi)