ISTAMBUL (Reuters) - Um juiz turco determinou que quatro proeminentes jornalistas e funcionários de alto escalão do jornal oposicionista Cumhuriyet permaneçam na cadeia por pelo menos mais dois meses durante o julgamento no qual são acusados de apoiar os organizadores de um golpe frustrado no ano passado.
O editor-chefe Murat Sabuncu, o advogado Akin Atalay, o correspondente Ahmet Sik e o contador Emre Iper terão de ficar na prisão até a próxima sessão de julgamento, marcada para 9 de março. Alguns deles já estão detidos há 14 meses.
Promotores afirmam que o Cumhuriyet foi efetivamente tomado por simpatizantes de Fettulah Gulen, um clérigo que mora nos Estados Unidos e que o governo turco acusa pelo tentativa de golpe do ano passado. O jornal e seus funcionários negam as acusações e afirmam que são alvos para silenciar os críticos do presidente turco, Tayyip Erdogan.