Na manhã desta 2ª feira (11.mar.2024), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, definiu o TikTok como uma “ameaça à segurança nacional”, em uma entrevista por telefone ao canal norte-americano CNBC. A rede social chinesa é um tema polêmico na Casa Branca desde a gestão do republicano, que terminou em 2021.
Trump afirmou que sua maior preocupação em relação ao aplicativo seria a segurança e privacidade dos usuários norte-americanos. Quando presidente, Donald Trump tentou proibir o TikTok e o também chinês WeChat nos Estados Unidos.
A preocupação do ex-presidente não se limita à companhia chinesa: Trump acredita que o própria Meta (dona do Facebook (NASDAQ:META), do Instagram e do WhatsApp), uma empresa norte-americana, é “muito ruim para as eleições do país”.
Há um projeto de lei na Câmara dos Estados Unidos que obrigaria a empresa chinesa ByteDance, proprietária do aplicativo, a se desvincular do TikTok. A plataforma, por sua vez, afirma que a lei se trata de uma “proibição total”, gerando repercussão negativa entre os usuários norte-americanos.
Os autores do projeto afirmaram que a proposta se trata da regulamentação de uso do aplicativo nos Estados Unidos, não de um banimento.
A administração do presidente Joe Biden, no passado, propôs a regulamentação do TikTok, em um projeto que não obteve sucesso. Atualmente, a base de apoio oficial do democrata utiliza o aplicativo para promover sua campanha de reeleição.
Como forma de propagar suas ideias para o público conservador, Trump passou a utilizar redes sociais alternativas para este público nos últimos anos, especialmente depois de ter sua conta desativada no antigo Twitter (hoje X).
Ele é dono da Truth Social, uma rede social semelhante, que registrou prejuízo de US$ 73 milhões em menos de 2 anos, segundo relatório da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.