Por Steve Holland e John Irish
WASHINGTON/PARIS (Reuters) - O presidente francês Emmanuel Macron recebeu o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, no Palácio do Eliseu em Paris para conversas neste sábado, antes de uma cerimônia para marcar a reabertura da Catedral de Notre-Dame cinco anos após ter sido devastada pelo fogo.
A viagem à França marca o retorno de Trump ao cenário mundial, ainda um cidadão comum, mas já se preparando para enfrentar uma série de crises internacionais. Os dois homens desfrutaram de um aperto de mão firme e deram tapinhas calorosos nas costas um do outro.
É a primeira viagem de Trump ao exterior desde que ele venceu a eleição presidencial há um mês e pode oferecer a Macron uma oportunidade antecipada de desempenhar o papel de mediador entre a Europa e o imprevisível político dos EUA, um papel que o líder francês apreciou no passado.
Trump disse a Macron que eles tiveram "um sucesso realmente grande" trabalhando juntos durante seu primeiro mandato.
"E certamente parece que o mundo está ficando um pouco louco agora. E falaremos sobre isso", continuou Trump.
Embora nenhuma agenda para conversas tenha sido anunciada, os líderes europeus estão preocupados que Trump possa retirar a ajuda militar dos EUA à Ucrânia em um momento crucial na guerra para repelir invasores russos.
Trump se juntará a dezenas de líderes mundiais e dignitários estrangeiros para a cerimônia de reabertura da Catedral de Notre-Dame, cinco anos e meio depois de ter sido devastada pelo fogo.
Trump também se encontrará com o príncipe William do Reino Unido.
Embora Trump deva ser empossado como presidente dos EUA apenas em 20 de janeiro, ele já manteve discussões com vários líderes mundiais, e membros de sua equipe estão tentando se atualizar sobre um número crescente de crises mundiais, incluindo a Ucrânia e o Oriente Médio.
(Reportagem de Steve Holland; reportagem adicional de John Irish e Michel Rose em Paris; edição de Ross Colvin, Howard Goller e Toby Chopra)