DIYARBAKIR, Turquia (Reuters) - Autoridades da Turquia disseram que forças de segurança mataram 114 militantes em Idil, cidade de maioria curda, durante três semanas de operações encerradas nesta terça-feira.
Dois policiais foram mortos na localidade mais cedo, quando um explosivo detonou debaixo de seu veículo em plena rua, relataram forças de segurança separadamente. Três policiais e três soldados ficaram feridos na explosão.
Forças de segurança turcas iniciaram operações em cidades pequenas e grandes do sudeste do país, predominantemente curdo, para extirpar militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que declarou autonomia e construiu fossos e barricadas em áreas residenciais.
O confronto se seguiu ao colapso de um cessar-fogo de dois anos e meio com o PKK em julho passado, à época saudado como a melhor chance de pôr fim à insurgência de três décadas.
Não foi possível verificar de imediato se civis morreram na ação mais recente. Na sexta-feira passada, o opositor Partido Popular Democrático (HDP, na sigla em curdo) disse que três civis foram mortos em Idil desde a imposição de um toque de recolher no mês passado.