Por Alexandra Valencia
QUITO (Reuters) - Um grupo de países da América Latina solicitou nesta terça-feira aumento da ajuda para auxiliar milhares de imigrantes venezuelanos que fogem do colapso econômico no país.
Um grupo de 11 países assinou uma declaração na capital do Equador, Quito, pedindo recursos “substancialmente aumentados” para lidar com o êxodo de venezuelanos, que uma agência da Organização das Nações Unidas descreveu recentemente como tendo chegado a um “momento de crise”.
A declaração, assinada por autoridades do Brasil, Argentina, Equador, Costa Rica, Colômbia, Chile, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai, seguiu um encontro de dois dias de equipes técnicas focadas na questão.
O documento solicitava gastos aumentados em assistência para imigrantes venezuelanos pelos próprios países, assim como apoio da ONU e outras “organizações internacionais especializadas”.
O Ministério da Informação do Equador não respondeu imediatamente um pedido de comentário sobre a declaração. O vice-ministro de Mobilidade Humana do Equador, Santiago Chávez, disse que auxílios de organizações regionais multilaterais também está sendo buscado.
Delegações ainda estão trabalhando para determinar exatamente quanto de auxílio irão solicitar, disse Chávez, acrescentando que a quantia irá depender do número de venezuelanos que chegam em cada país.
O documento também pedia para o governo do presidente Nicolás Maduro garantir que cidadãos possuam cartões de identificação e documentos de viagem em ordem para cruzar fronteiras livremente.
A Venezuela não participou do encontro no Equador apesar de ter sido convidada, disseram organizadores.