Por Daniel Wiessner
(Reuters) - Uma atriz que diz ter sido abusada sexualmente por Harvey Weinstein entrou com um processo de negligência contra a ex-companhia do produtor, no que pode ser o primeiro caso civil contra Weinstein ou contra a The Weinstein Company após relatos de que o produtor de cinema de Hollywood abusou ou assediou sexualmente mulheres.
O processo, preenchido por Dominique Huett em tribunal estadual em Los Angeles na terça-feira, diz que a companhia estava ciente de que Weinstein havia entrado previamente em acordo por outras acusações de assédio e abuso e que não deveria ter deixado o produtor de cinema se encontrar privadamente com Huett em um quarto de hotel em 2010.
Representantes da Weinstein Company não responderam imediatamente a um pedido de comentário.
Uma porta-voz de Harvey Weinstein disse que “quaisquer acusações de sexo não consensual são inequivocamente negadas pelo sr. Weinstein”.
O The New York Times relatou em 5 de outubro que Weinstein havia chegado a oito acordos prévios não divulgados com mulheres que lhe acusaram de assédio sexual e contato físico não desejado. A revista The New Yorker relatou que 13 mulheres haviam se queixado que Weinstein as assediou ou abusou sexualmente.
O Departamento de Polícia da cidade de Nova York disse estar investigando uma acusação de abuso sexual de Weinstein em 2004. O Departamento de Polícia de Los Angeles disse anteriormente neste mês estar investigando uma acusação de abuso sexual de 2013 contra o produtor.
A Reuters não pôde confirmar de forma independente qualquer uma das acusações.