2002, 2014, 2018

Publicado 13.06.2018, 12:50
IBOV
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Os mercados continuam melancólicos.

O cinza virou a cor da moda dos investidores na Faria Lima.

O abatimento é notório. É patente.

Até quando?

2002

Em 2002, Lula colocou um terno ajustado, aparou a barba e escreveu a Carta ao Povo Brasileiro.

O mercado, ufano, não se satisfez.

Em retrospecto, foi uma oportunidade insólita.

Lula deixou a economia nas mãos de gente competente.

Ele estava ocupado demais construindo, minuciosamente, o maior esquema de corrupção da história do país.

2014

No ano que reelegemos Dilminha, tivemos o oposto.

Mínima de 45 mil pontos em março para subir até 61 mil ainda em agosto.

Na reeleição, marcávamos elevados 55 mil pontos e caímos somente até 47 mil, em janeiro de 2015.

A fantasia de um Ministro da Fazenda nos levou até os 57 mil em maio de 2015.

Foi só um sonho. Dali despencamos vertiginosamente até os 38 mil de janeiro de 2016.

2018

Ano de Copa, bancos e corretoras já começaram os bolões (para a bolsa).

Teríamos mais de 100 mil pontos com Alckmin.

IBOV ao redor de 70 mil pontos com Marina ou Bolsonaro.

E, a derrota com Ciro, nos levaria a menos de 60 mil pontos.

Otimista demais?

Decifra-me ou devoro-te

Meus chute são menos otimistas.

Alckmin traria mais de 100 mil pontos com chance de 200 mil em alguns anos.

Com Ciro, 50 mil no curto prazo e continuamos caindo até um novo impeachment.

Marina e Bolsonaro: incógnitas.

Tragédia iminente sem apoio no Congresso ou possível júbilo se ganharem apoio de outros partidos.

Flashback 2014

Sem apoio, não seriam impedidos em um primeiro momento.

O Congresso manufatura apoio popular se utilizando de uma estratégia infalível.

Pauta bomba atrás de pauta bomba implode a economia e coloca o povo na rua…

Nossos vieses

Previsões para o bolão da Copa e para as eleições tem o mesmo valor: risadas.

Estabilidade não combina com a plataforma de Marina e Bolsonaro.

Afinal, eles representam a renovação, a mudança.

E o que o Congresso, infelizmente, representa apenas o desejo de não ir para a Papuda.

O momento de decisão

Paciência.

Não mova uma palha, um dedo, uma ação.

O momento de tomarmos uma decisão chegará…

Esteja preparado.

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