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2021: Mar Calmo Nunca Fez Bom Marinheiro

Publicado 29.12.2021, 17:18
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Que ano!

A virada de 2020 foi recheada de esperanças. Aliviados pelo aparente controle da pandemia, esperávamos com ansiedade o início do processo de vacinação, que seria a chave para retornarmos a uma vida normalizada.

O otimismo era consenso entre os agentes de mercado. Em sua primeira publicação de 2021, o relatório Focus divulgara as expectativas da mediana do mercado para o IPCA (+3,3%), PIB (+3,4%), câmbio (R$ 5) e a meta da taxa Selic, que, segundo as projeções, encerraria o ano em +3,25%. Nada mau.

A realidade, porém, se mostrou bem mais dura. Após 12 meses, o último relatório do ano indica que tivemos um IPCA de 10%, PIB de 4,5%, câmbio ainda mais desvalorizado, em R$ 5,63, e uma Selic próxima dos dois dígitos, em 9,25% — com expectativa de se aproximar dos 12% no ano que vem.

A guinada das expectativas foi causada por uma série de dificuldades que enfrentamos ao longo dos meses. Crise hídrica, novas ondas de pandemia e sucessivas restrições de deslocamento, dificuldade no andamento das pautas reformistas, desmantelamento do teto de gastos e por aí vai. No âmbito global, discussões sobre novos estímulos fiscais, subida ou não da taxa de juros e mais problemas no território chinês deram o tom.

O cavalo de pau nos indicadores só reforça a característica dinâmica da economia e a dificuldade em prevê-los. Contudo, como bem sabemos, não saber não significa não agir.

Aqueles que se limitaram a sua zona de conforto e deixaram seus recursos apenas em Terra Brasilis perderam dinheiro. Seja real ou nominalmente. No ano, a vasta maioria dos índices de ações, fundos imobiliários e títulos de renda fixa caiu ou teve um desempenho abaixo da inflação.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Os investidores desbravadores podem ter passado por mais emoção, mas provavelmente tiveram um retorno consolidado mais atrativo. Apesar da volatilidade insana das criptomoedas, a classe foi novamente a grande vencedora do ano, com rentabilidades de causar inveja às demais classes de ativos. Os dois criptoativos mais populares, o bitcoin e o ethereum, avançaram 64% e 414%, respectivamente, por exemplo.

Nos EUA, o rali da Bolsa segue firme e forte, sendo este o ano com o maior número de máximas nos últimos 26 anos. Apesar das correções ocorridas ao longo de 2021, os índices S&P 500 e o Nasdaq subiram até o momento 27% e 23% respectivamente. A depender dos dados recentes de vendas de fim de ano nos Estados Unidos, em que a alta foi de 8,5% em relação a 2020 – maior crescimento dos últimos 17 anos, segundo levantamento da Mastercard –, o ímpeto continuará.

Para 2022, as previsões já foram postas na mesa e são bem mais modestas do que as de um ano antes. De acordo com o último relatório Focus, a projeção para o IPCA é de 5% e para o PIB, de 0,4%. Já o dólar deverá encerrar em R$ 5,60 e a Selic, em 11,50%.

Se essas projeções estão certas ou não, só o tempo vai dizer. Pelo histórico, muito provavelmente serão bastante equivocadas. Contudo, isso não significa ausência de oportunidades. Muito pelo contrário.

É nos ambientes adversos que as companhias resilientes, com balanços sólidos e bem geridas ampliam suas avenidas de crescimento.

Como exemplo, destaco a recente fusão da NotreDame Intermédica (SA:GNDI3) com a Hapvida (SA:HAPV3) e a da Localiza (SA:RENT3) com a Unidas (SA:LCAM3).

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Seja através de aquisições, parcerias ou experimentação de novas linhas de atuação, esse tipo de empresa não só atravessa a crise como cria oportunidades para se fortalecer com ela.

Forte abraço e até o ano que vem

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