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Os investidores que buscam renda geralmente inserem em suas carteiras ações pagadoras de dividendos e fundos negociados em bolsa (ETFs) de alto rendimento. De acordo com o Morgan Stanley, no longo prazo, as ações pagadoras de dividendos geralmente superam o desempenho daquelas que não fazem distribuições aos acionistas.
Uma pesquisa recente mostra que os investidores “preferem receber dividendos, não só para estabilizar suas carteiras e minimizar o risco, mas também para se proteger da inflação ou até mesmo ter fonte de receita”.
Em vista dos juros baixos nos EUA, ETFs geradores costumam estar no radar dos investidores. Por isso, apresentamos hoje três fundos com retornos relativamente atraentes e que podem interessar uma variedade de investidores que buscam dividendos ou aumentar seu retorno total.
O fundo Invesco High Yield Equity Dividend Achievers™ (NASDAQ:PEY) investe atualmente em 52 ações selecionadas com base no retorno dos seus dividendos e no crescimento consistente dos pagamentos.
O PEY rastreia o índice NASDAQ US Dividend Achievers 50 e foi listado em está dezembro de 2004. As 10 principais participações correspondem a 30% do seu patrimônio líquido de US$979,8 milhões. O setor financeiro tem a maior participação, com 23,50%. Em seguida temos utilidade pública (23,13%), consumo básico (17,05%), energia (13,70%) e serviços de comunicação (6,77%).
Entre os principais nomes da sua carteira estão: a empresa de energia ONEOK (NYSE:OKE) (SA:O1KE34); as grandes petrolíferas Exxon Mobil (NYSE:XOM) (SA:EXXO34) e Chevron (NYSE:CVX) (SA:CHVX34); o peso-pesado das telecomunicações AT&T (NYSE:T) (SA:ATTB34); a refinaria de petróleo Valero Energy (NYSE:VLO) (SA:VLOE34); o grupo de utilidade pública Edison International (NYSE:EIX) (SA:E1IX34); e Northwest Bancshares (NASDAQ:NWBI).
O ETF entregou um retorno de 24.1% no acumulado do ano e tocou sua máxima recorde em maio. As métricas de preço-lucro e preço-valor contábil do fundo são 12,73x e 1,66x, respectivamente, o que o torna atraente nos atuais níveis de preço.
O fundo SPDR® S&P Global Dividend (NYSE:WDIV) fornece exposição a empresas que oferecem retornos elevados de dividendos. De modo geral, os gestores de fundo se concentram em nomes que vêm elevando seus dividendos há pelo menos 10 anos consecutivos.
O WDIV possui 95 participações e rastreia os retornos do índice S&P Global Dividend Aristocrats. O ETF começou a ser negociado em maio de 2013. As empresas canadenses têm maior peso, com 25,61%. Em seguida vêm EUA (23,06%), Japão (11,86%), Hong Kong (8,03%) e Reino Unido (7,90%).
Os 10 principais nomes respondem por cerca de 18% do seu patrimônio líquido de US$333,4 milhões. Suas alocações setoriais são: financeiro (26,52 %), utilidade pública (18,19%) e mercado imobiliário (13,07%) e consumo básico (10,54%).
Entre os principais nomes da sua carteira estão Exxon Mobil; o fundo imobiliário canadense Smart REIT (OTC:CWYUF) e a operadora de óleo e gás Keyera Corp (TSX:KEY); o grupo de energia espanhol Enagas (OTC:ENGGY); e Japan Tobacco (OTC:JAPAY).
Desde o início do ano, o WDIV gerou um retorno de cerca de 11,5% e atingiu sua máxima plurianual em junho. Os múltiplos de preço-lucro e preço-valor contábil são de 12,50x e 1,25x, respectivamente. Leitores interessados encontram bom valor nos níveis atuais.
O fundo Invesco CEF Income Composite (NYSE:PCEF) investe em outros fundos de alto rendimento. Cerca de um terço dos fundos do PCEF geram renda com venda de contratos de opções. E mais de um quarto do ETF é composto por fundos de títulos “podres” de alto rendimento.
O PCEF tem 125 participações e começou a ser negociado em fevereiro de 2010. Ele possui um patrimônio líquido de US$969,6 milhões, e suas 10 maiores posições têm um peso de 24% na carteira. Entre os principais nomes do PCEF estão:
O PCEF entregou um retorno de 8,9% em 2021 e atingiu sua máxima plurianual em setembro. Gostamos da diversidade do fundo e acreditamos que ele merece uma pesquisa maior dos leitores interessados. No entanto, não podemos deixar de destacar sua alta taxa de administração.
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