Os oito maiores grupos de mídia dos Estados Unidos — entre eles, Walt Disney (NYSE:DIS) (SA:DISB34), Comcast (NASDAQ:CMCSA) (SA:CMCS34), WarnerMedia e Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34) — pretendem gastar pelo menos 115 bilhões de dólares em novos conteúdos de streaming em 2022.
O “Financial Times” calculou que a Disney deve aumentar em até +40 por cento seus investimentos em conteúdo em relação a 2021. Os gastos devem atingir 23 bilhões de dólares este ano; se forem considerados os direitos esportivos, aumentam para 33 bilhões de dólares.
A Netflix (NASDAQ:NFLX) (SA:NFLX34), por sua vez, deve investir 17 bilhões de dólares em novos conteúdos este ano, o equivalente a uma alta de +25 por cento em relação ao ano passado e +57 por cento em relação a 2020.
Na nossa visão, também é esperado que a gigante vermelha do streaming atinja seu ponto de equilíbrio no fluxo de caixa, ou seja, comece a apresentar um Free Cash Flow (FCF) positivo a partir deste ano. Por que isso é importante?
Atualmente, a Netflix “queima caixa”, ou seja, opera com dinheiro de financiamento externo e praticamente não sobra nada ao final. Segundo a empresa, a partir deste ano, eles vão conseguir “se financiar” com seu próprio caixa gerado.
Com a desaceleração no número de assinantes em todos os serviços de streaming, era de se esperar um aumento de novas produções.
Em 2021, por exemplo, os conteúdos exclusivos tiveram uma importância acentuada quando o assunto é número de assinantes. Em relação a Netflix, séries como “Round 6” e filmes como “Alerta Vermelho” e “Não Olhem Para Cima” foram assuntos centrais quando discutimos sobre o crescimento da empresa.
Por isso, gastos com conteúdo exclusivo são, na verdade, um investimento na base de assinantes. Assim, recomendamos compra para as ações da Netflix.
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