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Ações dos EUA continuarão se destacando frente a outros mercados no 4º tri?

Publicado 09.10.2023, 10:57
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As ações americanas têm se destacado entre as principais classes de ativos em 2023, tomando como base um conjunto de ETFs representativos até o fechamento de sexta-feira (6 de outubro), mas enfrentam diversos riscos no quarto trimestre. 

Até agora no ano, o fundo Vanguard Total Stock Market Index (NYSE:VTI) registrou um ganho de quase 13%, superando com folga os demais mercados globais. No entanto, o aumento das tensões geopolíticas e dos juros dos títulos americanos podem desafiar o otimismo em relação às ações dos EUA no último trimestre do ano.

O VTI não só teve uma valorização expressiva em termos absolutos, mas também se destacou em relação aos outros ETFs de classes de ativos. O segundo colocado no ranking de rentabilidade anual foi o ETF das ações de mercados desenvolvidos estrangeiros (VEA), que subiu apenas 5,4%. Na lanterna do ranking ficaram os ETFs das ações de imóveis estrangeiros e dos EUA (VNQI e VNQ, respectivamente), que tiveram perdas de mais de 5%.

Principais classes de ativos com base na performance de ETFs representativos

Um dos fatores que impulsionaram as ações dos EUA foi o excelente desempenho dos papéis de tecnologia, que têm grande peso nos fundos baseados no valor de mercado, como o VTI. De fato, o Technology Select Sector SPDR® Fund (NYSE:XLK) teve uma valorização impressionante de 36% no ano, ajudando a elevar os fundos de ações que seguem os valores de mercado.

No entanto, o cenário pode mudar no quarto trimestre, diante de diversos riscos que surgiram recentemente. O ataque terrorista em Israel no fim de semana gerou preocupação com a vulnerabilidade dos ativos de risco, especialmente as ações americanas, que tiveram uma forte alta este ano, mas enfrentaram dificuldades recentemente. Além disso, o aumento dos rendimentos das treasuries pode representar uma ameaça para as ações americanas em alta.

“O risco geopolítico geralmente não afeta os mercados por muito tempo, mas há muitos efeitos secundários que podem surgir nas próximas semanas, meses e anos a partir dos eventos deste fim de semana”, alerta o estrategista do Deutsche Bank, Jim Reid.

O futuro é incerto como sempre, mas o passado é claro, o que leva à questão de saber se as ações dos EUA ainda merecem a preferência dos investidores em relação ao restante do mundo. A resposta depende muito da expectativa de que as ações de tecnologia continuem a se sobressair e oferecer estabilidade que não está disponível em outros lugares.

Apostar contra as ações dos EUA tem sido uma estratégia fracassada há vários anos, e há resistência em assumir que a tendência esteja prestes a mudar. Porém, isso suscita a questão do rebalanceamento de uma carteira diversificada de classes de ativos. Para aqueles que ainda consideram essa estratégia viável no longo prazo, como é o caso do editor, o principal tema de debate é: se não for agora, quando será?

Não há respostas fáceis, mas o rebalanceamento ainda parece ser relativamente vantajoso em uma perspectiva de longo prazo quando há uma grande diferença no desempenho e no risco. Essas condições tendem a se tornar cada vez mais favoráveis à medida que o quarto trimestre avança.

Vale lembrar que as ações dos EUA não só lideram com folga este ano, mas também nos últimos 10 anos.

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