Petrobras eleva produção e bate recorde de exportação de petróleo
Levantamento do Cepea mostra que os preços médios do açúcar cristal branco voltaram a cair no mercado spot de São Paulo na última semana, com o Indicador CEPEA/ESALQ variando entre R$ 115 e R$ 116 por saca de 50 kg. No balanço de 13 a 17 de outubro, a média foi de R$ 116,17/sc de 50 kg, 1,01% abaixo da do intervalo anterior, de R$ 117,36/sc. Pesquisadores explicam que, entre os tipos de açúcar cristal negociados, apenas o Icumsa 150 manteve sustentação de preços. Para o Icumsa 180, os valores em queda refletem os estoques acumulados em algumas usinas. Além disso, conforme o Centro de Pesquisas, expectativas de excedente global do adoçante na safra 2025/26 reforçaram a pressão sobre as cotações internas.
ETANOL: Indicador do hidratado volta a subir
O preço do etanol hidratado voltou a subir no estado de São Paulo após seis semanas em queda, indica levantamento do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, além do aquecimento da demanda, com a participação de distribuidoras independentes e de maiores portes, a oferta esteve limitada – seja pelas chuvas, que paralisaram as atividades agrícolas e industriais, seja pela retração de vendedores, atentos aos estoques de produto nos tanques e apostando em valores mais altos. Pesquisadores explicam, ainda, que outro fator que começa a dar mais suporte aos preços é a proximidade do fim da safra 2025/26 na região Centro-Sul. Nesse cenário, entre 13 e 17 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado para o estado de São Paulo fechou em R$ 2,7365/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), aumento de 0,77% em relação ao período anterior. Para o anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ caiu leve 0,15%, a R$ 3,1079/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins).
TRIGO: Chuvas no PR deixam produtores em alerta
Chuvas registradas no Paraná começam a deixar produtores de trigo em alerta, apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, além de ocasionarem atrasos na colheita do cereal, as precipitações podem comprometer as lavouras que ainda estão no campo. Já no Rio Grande do Sul, as condições climáticas (chuvas fracas) vêm mantendo o potencial produtivo elevado. De acordo com a Emater/RS, a produtividade no estado deve crescer 17,26% em relação ao ano anterior, para 3,261 t/ha, resultando em produção de 3,721 milhões de toneladas, 0,57% acima da safra passada. O maior rendimento no RS e também em SC elevou a estimativa de produção e de produtividade brasileira para 2025, conforme relatório divulgado neste mês pela Conab. A safra agora é projetada em 7,698 milhões de toneladas, 2,2% acima do previsto em setembro, mas 2,4% menor que a de 2024. Quanto à produtividade, houve aumento de 2,1% frente ao relatório passado e é estimada para ser 21,8% maior que a da temporada anterior, a 3,142 t/ha. Com a expectativa de uma safra com boa produtividade, dólar enfraquecido e alta produção na Argentina (principal país origem das importações brasileiras), levantamento do Cepea mostra que as cotações no Brasil seguem pressionadas.
