Milho voltou a subir tanto no mercado interno quanto no externo; porém soja não acompanha e segue em baixa na Bolsa de Chicago. Café segue tendência de baixa.
MILHO
Com previsão de chuvas para todas as regiões produtoras do país, irá ajudar ao desenvolvimento das plantas da segunda safra, assim como as plantas em final de frutificação.
Na Argentina há previsão de chuvas para esta semana, o que irá ajudar as plantas em fase de floração. A disponibilidade de água no solo está preocupante para o Paraná, e Mato Grosso do sul, regiões em que as chuvas tem sido abaixo da média. Apesar de que em algumas regiões do Mato Grosso a estiagem já chega a vinte dias.
Na Bolsa de São Paulo o mercado voltou a elevar as cotações do produto hoje desde o início dos trabalhos pela manha. A análise técnica indica que pode-se estar em fase de reversão de tendência, podendo entrar em queda.
Na Bolsa de Chicago o mercado trabalhou em leve alta no pregão noturno, porém pela manha teve uma grande queda, mas voltou a subir a tarde, fechando o dia em leve alta. A análise técnica indica alta.
SOJA
As chuvas estão regulares nas principais regiões produtoras brasileiras, mas não tem afetado a colheita. Em algumas regiões do Mato Grosso chega-se a ter até 20 dias de estiagem. Nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul há regiões em que a disponibilidade de água para as plantas estão baixas. Porém para o resto do país encontra-se normais. Há previsão de chuvas para todo o país, porém sem grandes intensidades.
Na Argentina há previsão de chuvas para as regiões produtoras, aliado as boas disponibilidade de água do solo para as plantas ajudará estas que estão em fase de floração.
Na bolsa de Chicago o mercado teve um pregão noturno estável, porém pela manha, assim como no milho, teve uma grande queda chegando próximo à US$10,00/bushel; mas subiu a tarde, porém fechou o dia em leve queda. A análise técnica dá suporte para alta.
CAFÉ
As chuvas das últimas semanas nas regiões produtoras tem ajudado as plantas a se recuperarem da estiagem do final do ano passado, que atrasou a floração, e início deste ano, que dificultou os grãos em estádios de brotinho. Tem derrubado as cotações do produto, tanto na Bolsa de Nova York, quanto na de São Paulo.
O dólar se valorizando tem ajudado a baixar as cotações do produto no mercado brasileiro.
Na bolsa de São Paulo o produto segue a tendência de queda. Houve pausas na casa dos US$180,00/saca; porém voltou a cair. A análise técnica indica continuidade de queda nos preços do produto.
Na bolsa de Nova York o mercado segue pressionando os preços do produto para baixo, deu uma parada por volta dos US$ 140, e hoje fechou abaixo de US$130. A análise técnica indica continuidade de queda nos preços assim como no Brasil.
TIAGO JURCA
OBS: Análises apenas educacionais, não é indicação de compra ou venda de ativos.