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Apesar das Dificuldades, um Aspecto das Criptomoedas Não Perde Força

Publicado 17.03.2022, 14:03
Atualizado 09.07.2023, 07:31

Este artigo foi escrito exclusivamente para o Investing.com

  • Criptos continuam sob pressão
  • Mercado de alta ou de baixa: um aspecto não para de crescer
  • Número de tokens e taxa de crescimento são impressionantes
  • O criptomercado está cheio de golpes
  • Cautela e prudência: Relação risco-retorno indica que é possível ter perda total

A última vez em que uma grande guerra na Europa dividiu o mundo foi na década de 1940. A última vez em que a inflação tomou conta dos mercados foi na década de 1970, quando os preços dispararam. No início de 2022, após décadas de paz e baixa inflação, ambos os perigos voltaram com força total. Lembre-se, porém, de que nas décadas de 1940 e 1970 não havia criptomoedas, ativos globais capazes de transcender fronteiras.

A pandemia global exigiu uma enorme injeção de liquidez dos bancos centrais, bem como níveis sem precedentes de estímulo governamental para estabilizar a economia. O oferta monetária descomunal, ao lado de outros fatores relacionados à pandemia, acendeu o pavio inflacionário. Assim como a inflação aumentou constantemente nos últimos meses, a temperatura geopolítica também subiu.

No início de fevereiro, em um evento “divisor de águas”, o presidente russo Vladimir Putin e o presidente chinês Xi Jinping se encontraram na abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim e firmaram um acordo financeiro de US$117 bilhões, além de selar um apoio mútuo “sem limites”. Menos de três semanas depois, após as Olimpíadas, tropas russas invadiram a Ucrânia.

A Rússia considera que a Ucrânia faça parte do seu território ocidental, ao passo que EUA, Europa, países aliados e o próprio povo ucraniano acreditam que a Ucrânia seja uma nação soberana no Leste Europeu. Ao mesmo tempo, a China considera que Taiwan pertença ao seu território continental, para a discordância dos EUA e seus aliados, que apoiam a independência taiwanesa.

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Como o mundo está enfrentando o que parece ser a maior ameaça geopolítica desde a Segunda Guerra Mundial, agravada pela deterioração do poder aquisitivo das moedas fiduciárias e pela crise de refugiados na Europa, muitos participantes do mercado provavelmente recorrerão às criptos. No entanto, os preços dos tokens digitais continuam bem abaixo das suas máximas recordes vistas em novembro de 2021.

Criptos continuam sob pressão

Em 16 de março, as criptomoedas líderes continuavam sofrendo com os padrões-chave de reversão baixista que ocorreram em 10 de novembro, dia em que o Bitcoin e o Ethereum atingiram máximas recordes.

BItcoin futuro diário

Fonte: CQG

Como ressalta o gráfico, o Bitcoin futuro caiu de US$70.515, em 10 de novembro, para US$33.160 em 24 de janeiro. Ao nível de US$40.875 no momento da publicação, a criptomoeda líder continua muito mais perto da mínima recente do que da máxima recorde.

Ethereum futuro diário

Fonte: CQG

O Ethereum futuro caiu de US$5.013,75, em 10 de novembro, para US$2.194,50 em 24 de janeiro. Em 17 de março de US$2774, ele continuava mais perto da mínima do fim de janeiro do que da sua máxima histórica.

No entanto, o Bitcoin e o Ethereum registraram mínimas ascendentes desde o fim de janeiro, com os mercados digerindo as significativas correções de preço e se consolidando.

A capitalização geral do criptomercado caiu de US$3 trilhões, em novembro de 2021, para US$1,734 trilhão em meados de março.

Mercado de alta ou de baixa: um aspecto não para de crescer

As criptomoedas vêm passando por extremos, com altas explosivas de preço em momentos de euforia, seguidas de correções de tirar o sono.

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Mas, independente da direção dos preços e do valor total do mercado, o que está em um verdadeiro bull market neste momento é o número de novas criptos que entra no mercado. Esse número não para de crescer a cada dia, uma aceleração que continua há mais de uma década.

Em 15 de março, povoavam o mercado 18.234 criptomoedas. O número era maior que em 14 de março e provavelmente será maior em 18 de março.

Número de tokens e taxa de crescimento são impressionantes

Eu comecei a acompanhar o número de criptos listadas no CoinMarketCap em 2019. A taxa de crescimento tem sido mais do que impressionante:

  • No fim do 1º tri de 2019, existiam 2136 criptos.
  • No fim do 1º tri de 2020, havia 5285 criptos, uma alta de 147,4% em relação ao mesmo período de 2019.
  • No fim do 1º tri de 2021, o número já havia subido para 9045, uma alta de 71,1% em relação ao ano anterior.
  • Faltando poucas semanas para o fim do 1º tri de 2022, havia 18.234 criptos, um crescimento de 101,5% em relação ao mesmo trimestre de 2021.

O frenesi especulativo fez os preços das criptomoedas oscilarem. No entanto, seja durante períodos explosivos ou implosivos, novas criptomoedas não pararam de entrar no mercado todos os dias.

E os participantes do mercado estão dispostos a investir capital em novos criptoativos, na busca do próximo Bitcoin, Ethereum e outros tokens que já entregaram retornos incríveis.

O criptomercado está cheio de golpes

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Mas o interesse especulativo atraiu empresas com interesses nefastos e criminosos na forma de novas criptos oferecidas nos mercados. A natureza global da classe de ativos permite que muitos dos golpes e golpistas evitem processos.

A evolução tecnológica trouxe muitos benefícios, mas também criou desafios de privacidade. Houve uma explosão de ataques de hackers, golpes e crimes na internet. Alguns, senão a maior parte dos tokens que atraem investidores e especuladores, são trapaças internacionais que voam sob o radar regulatório e governamental.

Cautela e prudência: Relação risco-retorno indica que é possível ter perda total

Eu acredito que as criptomoedas tenham um papel fundamental na qualidade de ativos globais. O último decreto executivo do governo Biden reconheceu a classe de ativos, mas delineou uma estratégia para proteger os consumidores, as instituições financeiras, a segurança nacional e enfrentar riscos climáticos.

Dessa forma, continuo seguindo uma regra básica ao investir em qualquer criptomoeda, não importa se é a cripto líder de mercado, o Bitcoin, ou um dos 18.234 tokens atualmente existentes. Nunca invista mais do que você está disposto a perder.

É fundamental entender que o risco é uma função dos possíveis retornos. Os incríveis ganhos percentuais testemunhados em alguns ativos digitais vêm com um risco comensurável de perda total.

Embora as criptos costumem oscilar entre a fartura e a fome em seus preços, o único e verdadeiro bull market que não perdeu força foi o número de tokens que entraram no mercado. Minha expectativa é que o mercado eventualmente fará o abate do superpovoado rebanho de criptomoedas, o que ainda não ocorreu em 17 de março de 2022.

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