CENÁRIO MACROECONÔMICO
O desenho de um acordo dentre os EUA e o México, ao redefinir alguns pontos do NAFTA parece um movimento estratégico americano, após o endurecimento das relações com o bloco.
Todavia, o motivo é menos maquiavélico do que parece.
Os EUA acabaram sofrendo bastante com as restrições comerciais recentemente impostas e vários negócios americanos sofreram o impacto da guerra comercial.
Dentre estes negócios que passaram por problemas, que vão desde o aumento de custos de matéria prima, até a dificuldade em concluir transações, estão aqueles ligados a aliados de Trump, os quais tem reclamado muito com o presidente deste problema.
O mesmo pode acontecer com o Canadá, ainda que em menor intensidade e mesmo com os outros países com os quais os EUA declararam guerra.
Apesar da visão distorcida de Trump sobre o tema, o crescimento americano está intrinsicamente conectado ao seu comércio internacional e dado a dimensão de sua economia, é natural que ocorram os déficits comerciais.
Na visão de Trump, tais déficits podem significar que outros países não compram dos EUA tanto quanto os EUA compram deles, o que numericamente é verdade, porém isso ocorre tanto pela enormidade de sua economia, quanto na produção terceirizada ou transferida para países com custos notadamente mais baixos.
Americanos vendendo para americanos.
CENÁRIO POLÍTICO
Ciro no Jornal Nacional não foi nada de excepcional, a não ser pelo mesmo conseguir se conter em cadeia nacional e não exibir seus naturais rompantes de fúria.
Mesmo assim, somente evitou perder eleitores na sabatina, ao invés de angaria alguns a mais.
Outros candidatos como Bolsonaro, alvo preferido da mídia, tende a sofre mais com tal tipo de entrevista, com tempo reduzido para suas digressões.
Localmente, a discussão do frete foi novamente adiada, mas a tendência é que não ultrapasse este ano e não vingue, dado seu caráter altamente inflacionário.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY operam em alta, com as conversações sobre a guerra comercial EUA-México.
Na Ásia, o fechamento foi positivo na sua maioria, após o anúncio da revisão do NAFTA.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, altas, com destaque ao ferro.
O petróleo abre em alta em NY e em Londres, com dúvidas sobre os estoques da commodity.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 1%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,0817 / -0,56 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / 0,146%
Dólar / Yen : ¥ 111,10 / 0,018%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / 0,008%
Dólar Fut. (1 m) : 4082,34 / -0,68 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,73 % aa (-0,45%)
DI - Janeiro 20: 8,45 % aa (-0,59%)
DI - Janeiro 21: 9,61 % aa (-0,72%)
DI - Janeiro 25: 11,89 % aa (-0,83%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 2,19% / 77.930 pontos
Dow Jones: 1,01% / 26.050 pontos
Nasdaq: 0,91% / 8.018 pontos
Nikkei: 0,06% / 22.813 pontos
Hang Seng: 0,28% / 28.352 pontos
ASX 200: 0,57% / 6.305 pontos
ABERTURA
DAX: 0,107% / 12551,78 pontos
CAC 40: 0,233% / 5491,89 pontos
FTSE: 0,337% / 7603,02 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 78385,00 pontos
S&P Fut.: 0,093% / 2901,10 pontos
Nasdaq Fut.: 0,188% / 7582,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,40% / 83,95 ptos
Petróleo WTI: 0,07% / $68,92
Petróleo Brent:0,59% / $76,66
Ouro: 0,03% / $1.211,70
Minério de Ferro: -0,09% / $67,42
Soja: -0,43% / $15,82
Milho: 0,07% / $347,25
Café: -0,15% / $101,70
Açúcar: -0,10% / $10,50