Já claramente um tom mais ameno nas discussões comerciais entre China e EUA, onde Trump já entendeu o papel dos eventos nas mais recentes realizações de lucros no mercado americano.
Ainda assim, um ponto positivo para o presidente americano se anula com um ponto fortemente negativo, com a insistência em manter o maior shutdown histórico americano para ganhar recursos para fazer o muro com o México.
Tal insistência pode ser a fonte em breve de mais uma rodada de volatilidade, com a nova câmara americana dominada por democratas, onde um pedido de impeachment pode ocorrer muito em breve.
Daí talvez a necessidade de Trump em chegar a um acordo em breve sobre as taxas, onde uma reação positiva dos investidores pode chancelar a manutenção do presidente, porém isso deve ocorrer sem a insistência dos recursos para o muro.
Por enquanto, a maior chancela de Trump continuam a ser os indicadores econômicos positivo, principalmente os do mercado de trabalho e a inflação sob controle.
Mesmo o rigoroso inverno em diversas localizações não afetou sazonalmente parte dos índices de criação de postos de trabalho, com alta inclusive no desemprego, devido ao maior número de pessoas em busca de vagas.
Ainda assim, uma serie de empresas americanas sofrem com as tarifações de aço e alumínio e muitos também com a guerra comercial.
O tempo de Trump é bastante curto neste momento.
CENÁRIO POLÍTICO
A reunião ministerial na tentativa de um acordo da reforma da previdência pode ser o primeiro sinal da sintonia entre os membros do governo, em especial Lorenzoni e Guedes.
As ‘trapalhadas’ recentes de Bolsonaro foram até bem ajustadas pelo general Heleno recentemente, indicando que tem muita informação, muita gente falando e ao mesmo tempo, muito pouco tempo para filtrar tudo.
Ainda assim, a curva de aprendizado natural de um novo governo, em especial formado por uma equipe mais técnica e menos política parece seguir a normalidade, com naturais desencontros.
Ainda assim, tais dissidências têm prazo para acabar, junto com a paciência do mercado.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com avanços nas negociações China/EUA.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, também na expectativa da guerra comercial.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a alta é generalizada, com exceção do ouro. O petróleo abre em alta, com expectativa de crescimento.
O índice VIX de volatilidade abre em queda de 3%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7333 / 0,48 %
Euro / Dólar : US$ 1,14 / -0,218%
Dólar / Yen : ¥ 108,87 / 0,138%
Libra / Dólar : US$ 1,28 / -0,133%
Dólar Fut. (1 m) : 3733,22 / 0,35 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6,59 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 7,40 % aa (1,79%)
DI - Janeiro 22: 8,07 % aa (1,38%)
DI - Janeiro 25: 9,00 % aa (0,78%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,15% / 91.699 pontos
Dow Jones: 0,42% / 23.531 pontos
Nasdaq: 1,26% / 6.823 pontos
Nikkei: 0,82% / 20.204 pontos
Hang Seng: 0,15% / 25.875 pontos
ASX 200: 0,69% / 5.722 pontos
ABERTURA
DAX: 0,190% / 10768,21 pontos
CAC 40: 0,534% / 4744,39 pontos
FTSE: 0,565% / 6849,35 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 92165,00 pontos
S&P Fut.: 0,627% / 2566,60 pontos
Nasdaq Fut.: 0,427% / 6524,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,40% / 78,93 ptos
Petróleo WTI: 1,36% / $49,18
Petróleo Brent:0,89% / $57,84
Ouro: -0,45% / $1.283,41
Minério de Ferro: 1,45% / $74,15
Soja: 0,24% / $16,68
Milho: 0,39% / $383,50
Café: 0,54% / $103,15
Açúcar: 0,24% / $12,70