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As 20 maiores mentiras do mercado

Publicado 02.04.2014, 06:41

Ganhadores e perdedores

Fique tranquilo, a fim de evitar o clichê, garanto que os quatro primeiros minutos deste M5M não contêm nenhuma pegadinha de primeiro de abril.

Agora que está avisado, começamos esta terça-feira pelo anúncio da primeira prévia do novo Ibovespa, que passa a valer a partir de maio.

No entra-e-sai de ações do principal índice da Bolsa brasileira, é bem verdade que a nova metodologia do índice privilegiou os fundamentos em detrimento ao fluxo.

Basta comparar o time dos principais ganhadores ao dos maiores perdedores.

O fator X

Além do duelo acima, a prévia do Ibovespa também trouxe uma substituição dentro do universo X:

Saem as ações da Prumo, ou LLX (LLXL3)...
... entram as ações da mineradora MMX (MMXM3).

Em tese essas seriam as maiores ganhadoras e perdedoras. Mas, na atual conjuntura, entendo que ambas estão abaixo da crítica.

O Grande Evento

Justo em vias de sua alteração para a nova metodologia, eis que o Ibovespa inventou de subir. Não falo especificamente da realização de hoje, mas da alta acumulada de 7% em março, seu melhor mês em mais de dois anos.

Mas talvez não tenhamos tantos motivos assim para comemorar... Ainda estamos abaixo dos 50 mil pontos, e com o menor volume de negociações dos últimos quatro anos (em 2014).

Subimos na base da especulação/volatilidade das pesquisas eleitorais

(i), deixando para segundo momento os desdobramentos do cenário de Tempestade Perfeita

(ii), que teve todos os seus elementos recém confirmados.

Agora com mais apego em fundamentos, talvez fique mais difícil de o índice subir na base do rali do lixo.

para sábado é esperado o resultado da pesquisa Datafolha, alimento a mais volatilidade

o que você pensa da Tempestade Perfeita? Então que tal perguntar para o precursor da Tempestade, Delfim Netto? O Delfim é uma das atrações do Grande Evento da Empiricus, que será realizado em maio.

Água no chopp?

As ações da Sabesp lideram as altas do Ibovespa esta tarde. Embora a empresa tenha ampliado o desconto aos consumidores poupadores de água, o mercado reflete os bons resultados recém apresentados pela companhia.

Por sua vez, as ações da AmBev caem em resposta a um iminente aumento de preços. O governo realmente elevou o imposto (IPI, PIS e Cofins) sobre cerveja, refrigerante, isotônicos e energéticos.

Assim como na questão da Sabesp, há um inevitável efeito de elasticidade preço-demanda. A Sabesp barateia o preço para quem usar menos água, mas no caso do iminente encarecimento das bebidas, o impacto não é tão significativo assim sobre a AmBev.

Não só por ser bebida, mas pelo poder de repasse de preços demonstrado pela empresa, questão que envolve distribuição e o forte posicionamento das marcas em relação aos concorrentes.

Não bastasse a capacidade de repasse de preços, AmBev também pode preservar suas margens via ajuste de custos, algo que está no DNA das gestões J.P. Lemann.

E a infla ó...

Esse repasse nos preços das bebidas terá outro impacto inevitável, sobre os índices de inflação...

Falando nisso, matéria do Valor aponta que a Cemig recebeu indicação de que a Aneel acatará um reajuste de 29,74% em suas tarifas, a partir de 8 de abril.

É mais ou menos assim: a Aneel pesou a mão e deu um reajuste pífio para a distribuidora da Cemig, que resistiu a entrar na dança de novos critérios para renovação das concessões. Agora que a ingerência política sobre o setor pegou mal e tenta-se uma boa mensagem ao setor privado, a agência pode tocar um reajuste todo de uma vez para a empresa.

Caso passe, o impacto de um reajustão desse tamanho pode chegar perto de 10 pontos-base sobre o IPCA, cuja projeção do mercado já está em 6,3% para o final do ano.

A propósito, você lembra qual é a meta de inflação?

As 20 maiores mentiras do mercado

1. a meta de inflação de 4,5%
2. o regime de câmbio brasileiro é flutuante
3. os 5 milhões de CPFs da Bolsa
4. as 40 empresas que estão na fila para o IPO
5. os Bancos Centrais são independentes
6. o IPO da mina Casa de Pedra, da CSN
7. o reajuste do preço da gasolina em 2014
8. o aumento de capital de R$ 3 bi via oferta de ações da ALL
9. a cobertura das empresas por partes relacionadas após o IPO
10. a put da OGX contra o Eike
11. tag along
12. o Novo Mercado com melhores práticas de governança corporativa
13. não há risco de racionamento de energia
14. há espaço para uma concorrente da BM&F Bovespa no Brasil
15. o chinese wall
16. o petróleo da Namíbia
17. o petróleo do Solimões
18. a compra da Positivo pela Lenovo
19. um resultado ruim de AmBev
20. nunca compre estatais

As melhores respostas serão citadas no M5M de amanhã.

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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