🔮 Melhor do que Buffett? Nosso Preço-Justo achou essa joia com +42% 5 meses antes deleLibere o preço-justo

As Ações Que Você Não Pode Perder em Outubro

Publicado 01.10.2013, 11:50
FAZI
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Respeito o ecumenismo, o horóscopo, os búzios e – pasmem! – até mesmo a análise técnica. Por isso, não contrario quem espera o 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, para salvar suas aplicações em Bolsa.

Da minha parte, porém, prefiro a diligência, a paciência e o apego aos fundamentos para selecionar ações, frente à alternativa de esperar pela padroeira do Brasil. Vimos o Ibovespa subir bem em setembro e figurar entre os melhores investimentos do mês. Em grande medida, o rali esteve concentrado em nomes problemáticos, com o fluxo sobrepujando os fundamentos.

O Fed garantiu, ao menos por enquanto, a continuidade da farra da liquidez. E como toda boa farra, essa também guarda seus abusos, excesso de álcool e até mesmo algumas sacanagens – tem nego bolinando cada coisa... Gafisa, Oi, Eletrobras, GOL, LLX, Eletropaulo e Rossi Residencial entre as maiores altas – sem exceção, todas com dificuldades operacionais, margens comprimidas e baixo ROE.

O descasamento entre fluxo e fundamento não pode perdurar por muito tempo. Ao final, ações são empresas e o lado real da economia acaba aparecendo. Esse é o grande mote de nossas Carteiras Recomendadas de Ações para outubro.

Elas foram desenhadas de maneira cirúrgica para capturar exatamente as grandes oportunidades para o mês. Nomes que ficaram para trás, reservam potencial de valorização enorme e devem se beneficiar da volta dos fundamentos à Bolsa brasileira. Privilegiamos casos de qualidade, com valuations descontados, estruturas de capital conservadoras, margens altas e sólidas vantagens competitivas.

Representação precisa de oportunidade de bons ganhos de capital, sob baixo risco. O valuation relativo de nomes de qualidade ficou mais atrativo agora a partir do rali do lixo e isso precisa ser aproveitado. Estamos diante de uma daquelas raras oportunidades de comprar empresas boas a preços convidativos.

O bom e barato, logo ali, a um homebroker de distância. Do ponto de vista macro, vemos o cenário mais restrito aos nomes alavancados, em turnaround, de margens apertadas e coisas parecidas. O aperto monetário, mesmo que ainda oficiosamente, já começou nos EUA – basta ver o movimento dos juros longos nos últimos meses e a mais recente alta dos títulos de hipotecas.

E a questão formal, cedo ou tarde, haverá de ser endereçada pelo Fed, com implicações óbvias sobre a liquidez. Os dias da turminha do rali do lixo serão particularmente difíceis. Você pode se aproveitar desse prognóstico com os nomes certos. Reze para Nossa Senhora Aparecida e para todos os outros santos que quiser em outubro. Trabalhe como se eles não existissem. Warren Buffett nasceu presbiteriano e virou agnóstico. O padroeiro de seu dinheiro foi o value investing.

#INSIGHT DO DIA

O que é o tag along, filosoficamente? Um direito de retirada a um acionista que comprou, lá atrás, uma estratégia e, de repente, viu alteração não compactuada dessa estratégia por conta de uma mudança no bloco de controle. Essa é a raiz epistemológica do tag along. Não precisa haver uma mudança total e isolada de controle.

Alterações de um controle único para compartilhado ou coisas parecidas que envolvam, pragmaticamente, alteração da diretriz estratégica da empresa já ensejam a extensão do direito aos minoritários. Techint faz até teleconferência em espanhol mas não mudou o controle de Usiminas? Oi tem o mesmo CEO da Portugal Telecom e está sob o controle anterior? É a Babilônia...

#DIRETO DA MESA

Seção três em um, pingue-pongue rápido, respondendo aos emails com assuntos mais quentes do dia: - “Eternit livre da multa de R$ 1 bi é compra?” Sempre foi. Amianto é a ameaça clássica à empresa, que sempre consegue contornar a questão. Risco superestimado. Já está na conta de todo mundo.

Ação boa, barata e uma vaca leiteira em dividendos. - “Há saída para OGX além da recuperação judicial?” A própria recuperação judicial é a saída. Beto acertou na veia aqui a put para ser comprada. - “Grupo Ultra comprando um ativo desalinhado ao core business é passo errado?”

Acho um passo bem dentro do core business, ao agregar farmácias dentre de seus 10 mil postos de vendas. Canal de crescimento de longo prazo clássico, com margem interessante. Pagar 13x EV/Ebitda num setor com deals saindo a até 20x também não é ruim. Olha, é realmente impressionante o que este cara do Grupo Ultra consegue gerar de valor para o acionista.

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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