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As Eleições e o Mercado Financeiro

Publicado 29.10.2014, 10:26

Há um senso comum de que o mercado financeiro, principalmente a bolsa de valores, tem preferencia pela direita neoliberal.

Desta forma toda vez que Aécio subia em uma pesquisa a bolsa subia. E toda vez que Dilma liderava a bolsa caía. Para a maioria esse comportamento reforçava o senso comum.

Mas, alguém reparou que quando Marina Silma passou a frente de Aécio e o segundo turno fico mais claro o mercado também reagiu positivamente?
Essa percepção de que o mercado prefere a direita não encontra fundamento teórico em lugar nenhum. Se fosse verdade não veríamos uma das maiores altas na bolsa quando Lula ascendeu ao seu primeiro mandato.

Caso clássico da esquerda no poder e o mercado ao seu lado.

Então o que explica esse comportamento? Já vou lhe mostrar.

Mas antes, outra leitura incorreta que se faz do mercado é que o Ibovespa reflete o sentimento da maioria. Assim como na eleição majoritária, o presidente é eleito pela minoria, o Ibovespa é formado também pela minoria.

Para quem não sabe o Ibovespa é elitista. Hoje ele é composto por 70 ações de 66 empresas, as mais líquidas. As 10 primeiras ações respondem por 50% do peso do Ibovespa, sendo apenas 6 companhias que as emitiram.

A título de comparação hoje temos 460 empresas de capital aberto na Bovespa.

Porém o Ibovespa é nosso índice titular e principal para medirmos o comportamento do mercado financeiro.

Desta forma, sempre que um candidato subia ou caía nas pesquisas o termômetro que tínhamos do comportamento do mercado era o comportamento do índice Bovespa, ou seja, de uma parte pequena do mercado de ações.

Nesse contexto, cabe ao investidor aprofundar seu olhar sobre o mercado e buscar entender o que se passa individualmente nos setores que compões a bolsa. Concordo que não é uma tarefa muito simples.

Essas oscilações do Ibovespa, comumente conhecidas por volatilidade, são única e exclusiva função da incerteza. Esse é o ponto que o mercado detesta e explica o comportamento das altas e baixas durante o período eleitoral.

Tanto a candidatura de Marina e Aécio tinham políticas econômicas claras, inclusive com a equipe montada e divulgada. Enquanto Dilma, até o momento, após vencer as eleições, não tem nenhum nome para pastas importantes.

Essa falta de transparência deixa o mercado financeiro receoso, aumentando a volatilidade e o risco.

A incerteza traz maior risco, reduz a previsibilidade, e o mercado detesta isso.

Naturalmente que modelo econômico implementado por Dilma e o PT, desde meados do segundo mandato de Lula, também não é bem visto. A mudança da “matriz econômica”, nos distanciou da base plano real e o crescimento do país sucumbiu.

O que o mercado aguarda é uma resposta que vai além dos nomes para as pastas. Ele aguarda as medidas econômicas que guiará os próximos 4 anos.

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