Os preços futuros do café arábica e robusta seguiram tendências distintas nesta semana. Em Nova York, diante da ausência de novidades, o contrato C seguiu pressionado pelo crescimento da aversão ao risco, devido à eleição do republicano Donald Trump para presidência dos Estados Unidos. Em Londres, os futuros do robusta foram impulsionados pela preocupação com a escassez de oferta do produto.
No Brasil, o dólar comercial foi cotado, ontem, a R$ 3,4189, com alta de 0,78% na comparação com o fechamento da semana anterior, apesar das intervenções do Banco Central do Brasil no mercado de câmbio.
Em relação ao desenvolvimento da safra 2017/18 do Brasil, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informou que as condições climáticas têm sido favoráveis à realização dos tratos culturais e que o desenvolvimento dos grãos ocorre de forma satisfatória. Chuvas também beneficiaram as regiões produtoras de conilon, embora a colheita 2017 do Estado do Espírito Santo já esteja comprometida.
Na ICE Futures US, o vencimento março do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,6295 por libra-peso, com queda de 15 pontos frente ao fechamento da semana passada. O vencimento janeiro do contrato futuro do robusta, negociado na ICE Futures Europe, encerrou o pregão de ontem a US$ 2.163 por tonelada, com valorização de US$ 136 em relação à última sexta-feira.
No mercado físico nacional, os preços da saca de café permaneceram praticamente estáveis, em meio a um cenário de não realizações de negócios. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 564,63/saca e a R$ 549,11/saca, respectivamente, com variações de 0,24% e –0,28% ante o fechamento da semana anterior.