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Bancos digitais versus bancos tradicionais

Publicado 12.04.2024, 10:00
Atualizado 06.10.2023, 17:28

O mercado bancário vem passando por transformações que não acontecem de forma muito rápida, mas que no médio ou no longo prazo impactarão bastante não só o sistema financeiro tradicional como também o mercado de capitais. Daí ser muito importante investidores da Bolsa de Valores, independentemente do perfil e do tipo de investimento que fazem (longo, médio, curto prazos ou day trade), acompanharem essa evolução de perto, pois de tempo em tempo a leitura sobre essas instituições vai mudar de forma consistente. O sucesso vai depender de entendermos todo esse processo.

Refiro-me aqui aos bancos digitais. Nitidamente eles estão assumindo o protagonismo no setor. Tempos atrás esses pequenos bancos sem agências físicas não conseguiam monetizar, apesar de terem uma base de clientes muito grande. Aliás, os bancos digitais investiram muito nisso. O próprio Nubank (BVMF:ROXO34), a maior instituição entre os digitais, foi especialista nisso. Tanto que seu IPO foi baseado no tamanho da base de clientes pessoas físicas que eles prospectaram em um primeiro momento e na expectativa de crescimento desta clientela. A questão é que eles tinham um desafio muito grande que era conseguir monetizar essa base.

Eram bancos que não vinham dando resultado, não tinham lucro. Mas esse cenário vem mudando. Banco Inter e Nubank, por exemplo, estão começando a apresentar números cada vez melhores e estão realmente ganhando espaço. Voltando um pouquinho no tempo para comparar os bancos tradicionais com os digitais, havia nas instituições tradicionais um diferencial competitivo muito grande, tanto a favor do Bradesco (BVMF:BBDC4) quanto a favor do Itaú, que era a pluralidade regional. Como exemplo, havia agências do Bradesco em praticamente todos os municípios do país, até nos mais distantes. Naquela época, ter uma agência aberta era um diferencial competitivo muito grande quando não havia ainda tecnologias tão avançadas como temos hoje.

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Agora, o cenário mudou e o que era uma vantagem competitiva se tornou um elefante branco. Se os grandes bancos não correrem para ajustar, essas milhares de agências abertas, espalhadas pelo Brasil, vão acabar virando um passivo, uma despesa muito grande. E eles têm esse desafio de equilíbrio, que é manter agências abertas em localidades onde elas realmente representam um diferencial competitivo e fechar aquelas que se transformaram em um diferencial negativo. Porque se a instituição não tem uma agência que faça muito sentido, em local de grande circulação e que atraia a abertura de novas contas, certamente perderá competitividade. É fato que o investimento de bancos digitais para captação de clientes tem um custo muito mais barato do que o existente nas agências físicas.

Dito isso, o que percebo é que houve uma mudança radical no conceito de vantagem. Os bancos digitais têm esse diferencial competitivo atualmente e, por isso, um espaço de crescimento muito maior do que os bancos tradicionais até pelo tamanho atual. Quanto maiores são os chamados bancões mais lenta é a capacidade de mudança. Para efeito de comparação, um grande banco tradicional é como um transatlântico que, apesar de sua capacidade, é muito lento para fazer manobras. Os bancos digitais se assemelham a pequenas lanchas, cuja vantagem está na boa capacidade de manobrabilidade, o que lhes confere muito mais agilidade no percurso.

Tudo isso, porém, são características de um movimento ou de uma transição que vem acontecendo e temos de tomar cuidado para não nos precipitarmos. Não se pode ignorar o avanço dos digitais, mas, falando do presente, eu avalio que para o investidor interessado em uma previsibilidade de investimentos, numa volatilidade menor, o melhor é buscar os grandes bancos. Os bancos menores são uma aposta de médio e longo prazo de crescimento e valorização, mas não de pagamento de dividendos. Acho que ainda é muito cedo para termos os bancos digitais em nossas carteiras pensando em menos volatilidade.

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Últimos comentários

Bancos digitais para valorização de capital e bancões para dividendos
Uma solução seria dividir os transatlânticos Bradesco e itau em bancos menores
Vc quis dizer: dinossauros rsss
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