Moraes revê decisão sobre IOF para dispensar cobrança retroativa do tributo
- Valor de mercado cripto atinge recorde de US$ 3,96 trilhões, impulsionado por maior clareza regulatória nos EUA e aumento da confiança dos investidores.
- Bitcoin consolida-se próximo dos US$ 118 mil, enquanto altcoins sobem mais de 10% diante do renovado interesse institucional.
- Um fechamento semanal acima de US$ 119 mil pode levar o BTC à região dos US$ 125 mil, com suporte crucial mantido em US$ 100 mil.
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O valor total de mercado das criptomoedas atingiu um novo recorde de US$ 3,96 trilhões nesta semana, impulsionado pela aprovação de um importante projeto de lei regulatório nos Estados Unidos. Apesar desse avanço, o Bitcoin enfrentou dificuldade para se manter acima de US$ 120.000, oscilando em torno de US$ 118.000 ao longo da semana.
A cotação do Bitcoin permaneceu dentro de um intervalo estreito entre US$ 117.000 e US$ 120.000, refletindo o equilíbrio entre forte demanda compradora e realização de lucros. Apesar da volatilidade de curto prazo, o restante do mercado, excluindo o BTC, acumulou alta superior a 10%, evidenciando o crescente apetite por altcoins.
O principal catalisador do movimento de alta foi a aprovação do GENIUS Act pela Câmara dos Representantes dos EUA. A proposta estabelece diretrizes claras e estáveis para o mercado cripto, com ênfase na regulação de stablecoins, o que pode marcar um ponto de inflexão para a confiança dos investidores. Com investidores institucionais e de varejo buscando maior previsibilidade regulatória, o novo marco legal pode abrir caminho para uma nova onda de alocação de capital no setor.
Paralelamente, cresce o número de empresas ao redor do mundo que adicionam Bitcoin a seus balanços patrimoniais, ao passo que os investimentos em ETFs seguem em expansão. Esses movimentos reforçam a confiança geral no ativo. Ainda assim, fases pontuais de realização podem gerar oscilações de curto prazo, mesmo dentro de uma estrutura de alta mais ampla.
Perspectiva de curto prazo para o Bitcoin
A tendência de longo prazo do Bitcoin segue preservada, embora a primeira metade do ano tenha sido marcada por movimentos irregulares. Desde o início de julho, o preço voltou a ganhar tração, entrando na zona de expansão de Fibonacci entre US$ 114.000 e US$ 125.000.
Nesta semana, o BTC chegou a ultrapassar brevemente os US$ 120.000, mas ainda não rompeu a resistência da Fib 1.414 em US$ 119.000. O ativo agora consolida abaixo desse nível-chave. Um fechamento semanal acima de US$ 119.000 pode fornecer o impulso necessário para que os compradores visem a próxima resistência em US$ 125.400 no curto prazo.
No gráfico diário, o BTC se mantém acima das médias móveis exponenciais de curto prazo, que seguem ascendentes. Enquanto o preço permanecer acima de US$ 117.500 em eventuais correções, o viés altista continua válido. Além disso, o Stochastic RSI permanece em zona de sobrecompra, indicando manutenção da pressão compradora.
Por outro lado, caso ocorra uma reversão, fechamentos diários abaixo de US$ 117.500 podem abrir espaço para uma queda até US$ 114.600, limite inferior da zona de expansão de Fibonacci (nível Fib 1.272). A sustentação acima desse patamar será crucial para evitar correções mais profundas.
Projeções de longo prazo para o Bitcoin
No gráfico semanal, o Bitcoin mantém o impulso positivo iniciado em 2023 de forma saudável. Desde maio, o ativo se consolidou acima do nível psicológico de US$ 100.000 e agora se aproxima da linha média de seu canal de alta de longo prazo.
Um fechamento semanal acima de US$ 125.400 pode abrir espaço para uma nova pernada até a região dos US$ 150.000. Superado esse patamar, a próxima faixa-alvo de médio prazo está entre US$ 200.000 e US$ 230.000, limite superior do canal ascendente. Com base em ciclos anteriores de alta, o alvo técnico de longo prazo pode chegar até US$ 310.000 no horizonte de um ano ou mais.
Em contrapartida, uma pressão vendedora acentuada na região de US$ 125.000 pode gerar uma correção em direção ao suporte psicológico de US$ 100.000. Se esse nível se mantiver, tende a reforçar a tendência estrutural de alta e preparar o terreno para novos avanços rumo aos objetivos de médio e longo prazo.
Caso US$ 100.000 seja perdido, o risco de uma correção mais profunda até a zona de US$ 67.000 ganha relevância, cenário que dependeria de um agravamento relevante no quadro macroeconômico global ou de um evento de risco sistêmico de grande magnitude.
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