Taxas curtas têm quedas leves e longas sobem com IBC-Br abaixo do esperado e persistência do temor fiscal
A oferta de animais terminados em meados de out/25 está mais cadenciada em relação a set/25. Isso porque as programações de abate dos frigoríficos, que naquela época evoluíam com alguma facilidade, hoje em dia estão mais truncadas. Há buracos a serem preenchidos do dia 20/out adiante para parte da indústria paulista.
No início desta semana, a firmeza da arroba em praças do MS, MG, MT e TO também foi verificada em SP. Os preços de balcão (aquela primeira tentativa de negociação entre o pecuarista e o frigorífico) subiram cerca de R$5,00/@ de R$305,00 para R$310,00/@, à vista, na maioria dos casos vistos nas praças paulistas. Pontualmente há negócios acima desta referência.
Além disto, em pleno meados de mês, a carcaça casada no atacado de carne com osso segue estável em R$21,00/kg. Lembrando que geralmente nesse período há uma pressão negativa em função do encurtamento da renda disponível da população.
Pelo lado das exportações, durante desde jan/25 até set/25, o ritmo embarcado foi muito acelerado. Com base nos dados do MDIC, outubro tem tudo para ser um mês de volumes expressivos (cerca de 290 a 300 mil toneladas – caso o ritmo fosse mantido), ante 270 mil toneladas exportadas de carne bovina in natura em out/24.