Mesmo com registros de oscilação dos preços da cadeia pecuária de corte nacional ao longo de janeiro, as médias mensais fecharam com pequenas quedas em relação às de dezembro/22. Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, o enfraquecimento nos valores esteve atrelado ao crescimento na produção de animais jovens e, consequentemente, à maior oferta de gado pronto para ao abate. Diante disso, no primeiro mês do ano, o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 (estado de São Paulo) teve média de R$ 285,97, sendo 2,1% inferior à de dezembro. No caso do bezerro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Mato Grosso do Sul) teve média de R$ 2.395,32/cabeça em janeiro, queda de 1,1% em relação à do mês anterior. Com relação à carne negociada no atacado da Grande São Paulo, a carcaça casada do boi foi comercializada à média de R$ 18,93/kg em janeiro, recuo de 2,8% frente à de dezembro.
SUÍNOS: MÊS TERMINA COM ALTA NOS PREÇOS DO ANIMAL VIVO
Ao contrário do esperado por agentes do setor consultados pelo Cepea, as vendas de carne suína se aqueceram na última semana de janeiro – vale lembrar que, geralmente, o encerramento de mês é marcado por fraca liquidez e por consequente recuo nos preços de comercialização. Do lado da oferta, agentes relataram diminuição na disponibilidade de suíno vivo pronto para o abate no período. Esse cenário elevou os preços do animal vivo nos últimos dias de janeiro em todas as praças acompanhadas pelo Cepea. Apesar disso, as quedas nos valores do suíno registradas do início até meados do mês fizeram com que a média de janeiro/23 ainda ficasse inferior à registrada em dezembro/22.