Trump vai impor tarifa de 100% sobre a China a partir de 1º de novembro
Com Rodrigo de Mundo e Mariana Guimarães
O início do mês traz fôlego ao mercado do boi gordo. Para o produtor de leite, o cenário deve seguir pressionado até o final do ano. No clima, as chuvas estão no radar.
Cotação da novilha gorda reage em SP
O mercado esteve dividido em dois cenários. As indústrias frigoríficas voltadas ao mercado externo trabalharam com escalas mais alongadas. Algumas delas optaram por ficar fora das compras nesta manhã, enquanto as que atuaram mantiveram os preços nos mesmos patamares de ontem, mesmo com a menor oferta de bovinos hoje e ao longo da semana. Já os frigoríficos voltados ao mercado interno, diante da menor disponibilidade de bovinos, reflexo da postura retraída dos pecuaristas em negociar nos preços vigentes, registraram escalas mais curtas. Apesar dessa divisão, o consenso é de que o escoamento de carne bovina permanece travado, o que limita grandes alterações nas cotações.
Assim, a cotação da arroba da novilha foi a única que mudou nesta manhã, com alta de R$2,00. Para as demais categorias, o preço se manteve estável em relação a ontem.
Rio Grande do Sul
A retirada dos bovinos das pastagens para dar lugar à semeadura das culturas de verão elevou a oferta. Com isso, o mercado do boi sentiu os efeitos. O preço do boi na região de Pelotas caiu R$0,05/kg, enquanto na região Oeste, a cotação da novilha caiu R$0,05/kg. As demais categorias, em ambas as regiões, seguiram sem alteração no preço.
Rondônia
O retorno das chuvas tem favorecido a retenção de boiadas na expectativa de preços melhores. No entanto, após a alta registrada ontem para todas as categorias, o mercado encerrou a semana com as cotações estáveis.