Paralisação do governo dos EUA terá efeitos temporários sobre a economia
Os preços dos animais para abate seguem firmes em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, com as escalas um pouco mais curtas que na semana passada. Frigoríficos aumentam os valores quando precisam intensificar as compras e tendem a manter a mesma cotação nos dias seguintes, administrando novas altas de acordo com suas necessidades de escala. No estado de São Paulo, levantamentos do Cepea mostram que os negócios têm saído principalmente entre R$ 310 e R$ 315, mas pecuaristas insistem em valores acima de R$ 320. No atacado da Grande São Paulo, ainda conforme o Centro de Pesquisas, os preços da carne vêm apresentando reajustes positivos ao longo do mês, mesmo neste período em que as vendas no varejo costumam diminuir. Como a oferta dos frigoríficos aos atacadistas é baixa, as cotações seguem em patamares firmes.
SUÍNOS: Poder de compra se enfraquece em outubro
O poder de compra do suinocultor paulista frente ao milho e ao farelo de soja vem se enfraquecendo em outubro, no comparativo com o mês anterior, indica levantamento do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, enquanto o suíno vivo tem se desvalorizado, refletindo a demanda desaquecida, o preço do milho apresenta pequena elevação. Para o derivado da soja, o movimento também é de baixa, mas menos intensa que a observada para o animal. Pesquisadores ressaltam que, apesar da queda no poder de compra frente ao milho em outubro, o desempenho segue acima da média, considerando-se a série histórica do Cepea, iniciada em janeiro de 2004.
MAMÃO: Demanda enfraquecida pressiona cotações
Levantamento realizado pelo Hortifrúti/Cepea mostra que os preços do mamão voltaram a cair na última semana. No Norte do Espírito Santo, o havaí 12-18 foi comercializado à média de R$ 1,14/kg, queda de 6% frente à do período anterior. No Sul da Bahia, o formosa se desvalorizou 54%, cotado a R$ 1,63/kg. Pesquisadores explicam que, mesmo com o volume estável de mamão nas roças, a baixa procura pelos frutos neste começo de segunda quinzena de mês pressionou os valores de comercialização. Para as próximas semanas, ainda conforme o Hortifrúti/Cepea, embora a perspectiva seja de diminuição na oferta das variedades, a possibilidade de demanda desaquecida nesta segunda metade de outubro tende a limitar possíveis avanços nas cotações.
