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Levantamentos do Cepea mostram que o mercado pecuário como um todo segue em alta, com animais para abate, reposição e carne no atacado registrando valores maiores diariamente. As escalas estão, em muitos casos, entre 7 e 8 dias, o que, conforme explicam pesquisadores, mantém compradores com demanda ativa. À medida que oferecem preços um pouco superiores, pecuaristas aceitam negociar e a liquidez melhora. Na parcial de agosto (até o dia 12), o Indicador CEPEA/ESALQ acumulava aumento de 5,3%. Para a carcaça casada bovina comercializada no atacado da Grande São Paulo, a valorização é de 6,4% no mês.
SUÍNOS: Demanda aquecida garante novas altas de preços
Os preços do suíno vivo e da carne têm registrado novas altas em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo agentes consultados pelo Centro de Pesquisas, o impulso vem do aumento na procura pela proteína suinícola, devido ao Dia dos Pais, além da típica elevação na demanda motivada pelo recebimento de salários da população. No mercado da carne, pesquisadores explicam que, depois de registrar baixo ritmo de vendas em julho, o maior consumo nesta segunda semana de agosto tem elevado a liquidez envolvendo produtos de origem suinícola.
TILÁPIA: Cotações têm novas baixas em julho
Pressionadas pela demanda ainda enfraquecida, as cotações da tilápia tiveram novas quedas em julho, apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, além da típica redução do consumo de pescado durante o inverno, indústrias estão com estoques elevados, o que reforçou a baixa procura e o ritmo lento de negócios. Há também insegurança por parte de agentes em relação à importação de tilápia do Vietnã e o quanto isso pode prejudicar o mercado interno. Quanto às exportações brasileiras, após três meses de queda, os embarques cresceram em julho, embora o volume ainda tenha ficado abaixo do registrado no mesmo período do ano passado. Apesar de a porcentagem de tilápia embarcada pelo Brasil ser pequena, pesquisadores do Cepea explicam que o aumento pode refletir a tentativa de indústrias venderem o produto antes das taxações impostas pelos Estados Unidos, já que o país é o principal comprador da tilápia exportada.