China, Zona do Euro, Japão e Alemanha. Quatro medidas de PMIs de serviços e composto, quatro resultados em expansão e quatro resultados acima das expectativas.
O PMI do Reino Unido foi o único abaixo do projetado, ainda assim, acima da zona de crescimento.
Junto ao recuo da líder de Hong Kong, Carrie Lam, que anunciará a retirada do projeto de extradição forçada que provocou os meses de protestos em massa, o cenário de curto prazo sugere um contexto mais positivo para os ativos.
Ontem o mundo se rendia novamente ao imponderável geopolítico, com a entrada em vigor das taxações americanas contra os produtos chineses e a entrada da China na OMC contra os EUA levava a disputa à estaca zero.
Localmente, o desânimo com o resultado abaixo das expectativas da produção industrial, após um PIB acima das projeções na semana anterior ajudou a deteriorar o cenário, agora em busca de novos ativos para tentar dar sustentação ao terceiro trimestre.
Um ponto importante, ainda que não visível aos olhos do público em geral é o avanço parlamentar que está ocorrendo, independente da popularidade de Bolsonaro.
Tanto Câmara quanto Senado tentam ganhar protagonismo nos avanços das reformas e a da previdência já terá leitura na CCJ de hoje, com compromisso dos senadores de varar a noite no processo, se for preciso.
Na reforma tributária, tema bastante complexo, principalmente com o pânico de governadores de perda de arrecadação para outros estados, há uma série de temas e propostas relevantes em discussão, em especial as de redução do número de impostos, desburocratização, sem necessariamente significar perda de receitas.
A participação de diversos analistas, inclusive com uma fala incisiva do economista Rabello de Castro, indicando que a reforma não pode passar por uma transição lenta e sim, aplicação imediata, além do parecer técnico do economista Felipe Salto demonstram a boa vontade política com o tema.
Na sessão de hoje, foco no Livro Bege, novos PMIs, balança comercial nos EUA e discursos de Kashkari, Williams e Evans do Fed.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, atentos aos desenvolvimentos parlamentares no Reino Unido.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, com a retirada forma da lei de extradição de Hong Kong, aliviando os protestos.
O dólar opera em forte queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas na sua maioria, destaque ao cobre e queda no ouro e minério de ferro.
O petróleo abre em alta, com o cenário mais calmo.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -7,48%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,1311 / -0,61 %
Euro / Dólar : US$ 1,10 / -0,640%
Dólar / Yen : ¥ 106,18 / 0,407%
Libra / Dólar : US$ 1,22 / -0,830%
Dólar Fut. (1 m) : 4146,95 / -0,10 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 20: 5,40 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 5,58 % aa (1,27%)
DI - Janeiro 23: 6,66 % aa (1,06%)
DI - Janeiro 25: 7,14 % aa (1,13%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,88% / 97.276 pontos
Dow Jones: -0,47% / 25.778 pontos
Nasdaq: -0,34% / 7.827 pontos
Nikkei: 0,11% / 20.479 pontos
Hang Seng: -0,19% / 25.615 pontos
ASX 200: 0,45% / 6.501 pontos
ABERTURA
DAX: 2,639% / 12039,61 pontos
CAC 40: 2,595% / 5526,90 pontos
FTSE: 2,837% / 7290,72 pontos
Ibov. Fut.: 1,01% / 100208,00 pontos
S&P Fut.: 2,241% / 2929,60 pontos
Nasdaq Fut.: 1,818% / 7700,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,44% / 77,34 ptos
Petróleo WTI: -1,04% / $54,20
Petróleo Brent:-2,17% / $57,75
Ouro: -0,37% / $1.537,06
Minério de Ferro: -0,42% / $89,55
Soja: -0,74% / $14,97
Milho: 0,14% / $350,75
Café: -0,37% / $92,35
Açúcar: -0,36% / $11,26